Gabriele Gravina, presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC) desde 2018, está sob investigação pelo Ministério Público de Roma por suspeitas de desvio de fundos e branqueamento de capitais.

O dirigente é acusado de ter usado dinheiro proveniente da cedência dos direitos televisivos da terceira divisão italiana, que presidiu entre 2015 e 2018, para a venda de uma coleção de livros medievais e na compra de uma residência em Milão.

“Pedimos uma audiência e entregámos documentação que demonstra a inocência do nosso cliente. Clarificámos tudo e estamos convictos de que a verdade rapidamente sairá a público”, afirmaram os advogados de Gravina, em comunicado.

A acusação contra Gravina, que foi eleito vice-presidente do comité executivo da UEFA em 2021, iniciou-se após uma investigação a informações sensíveis sobre políticos e outras altas figuras italianas que foram publicadas recentemente, num escândalo que ganhou o nome de “Dossieraggio”.