Um Nápoles extremamente eficaz tornou-se hoje no primeiro finalista da Supertaça de Itália de futebol, após vencer a Fiorentina, por enganadores 3-0, em jogo disputado em Riade.

No Al-Awwal Park, na capital da Arábia Saudita, o campeão italiano até esteve por baixo nas estatísticas ofensivas, contudo, aproveitou bem as escassas oportunidades de que dispôs, frente a um adversário mais perdulário.

O Nápoles adiantou-se no marcador aos 22 minutos, após um contra-ataque em que Juan Jesus serviu para o remate certeiro de Giovanni Simeone.

Seis minutos depois, a Fiorentina celebrou o empate, porém, após análise do VAR, foi assinalado um fora-de-jogo, de nada valendo a continuação dos protestos da equipa.

Depois de uma falta do português Mário Rui, na área, o conjunto 'viola' dispôs de nova oportunidade para igualar, só que, na conversão do penálti, o avançado francês Jonathan Ikone atirou por cima da trave.

Apesar de dominar no terreno, a Fiorentina não criava perigo na etapa complementar, acabando por ser o Nápoles, mais comedido, a confirmar o triunfo, com Alessio Zerbin, aos 84, a emendar ao segundo poste um primeiro desvio de cabeça, após canto na direita.

O avançado foi assistido por bater com a cabeça no poste, mas isso não o impediu de, volvidos dois minutos, em contra-ataque, rematar colocado à entrada da área para o definitivo 3-0 a favor do oitavo classificado da Liga italiana, diante do quarto.

O Nápoles venceu a prova em 1990 e 2014, enquanto a Fiorentina conquistou o troféu em 1996.

Na sexta-feira, será a vez do Inter, sete troféus, e da Lazio, com cinco êxitos, definirem o segundo finalista.

A Juventus é a formação com mais títulos entre as nove que já celebraram este êxito, nomeadamente nove, mais dois do que os rivais de Milão, Inter e AC Milan.