Os campeões nacionais, novamente liderados pelo treinador alemão Roger Schmidt, procuraram repetir a fórmula de sucesso da pré-época passada, ao efetuar um estágio no mesmo local, em St. George’s Park, em Inglaterra, e competir no Troféu do Algarve.
Em solo inglês, os ‘encarnados’ tiveram o primeiro teste, com um triunfo seguro sobre o Southampton, recém-despromovido ao Championship (segundo escalão), por 2-0, com golos de David Neres e Mihailo Ristic, dirigindo-se depois para território suíço.
No jogo de apresentação do Basileia aos sócios, o Benfica voltou a vencer, por 3-1, ao efetuar uma primeira parte de alto nível e já com um ‘onze’ próximo do que poderá ser a base, com os tentos das contratações Ángel Di María e David Jurásek, intercalados pelo golo de Gonçalo Ramos.
Seguiu-se o Troféu do Algarve, em que as ‘águias’ se superiorizaram de forma convincente perante o Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo, por 4-1, com um ‘bis’ de Gonçalo Ramos, mais um golo de Di María e outro de Andreas Schjelderup, consumando a conquista da prova ao bater os espanhóis do Celta de Vigo, por 2-0, com dois golos no fim, por Di María e Petar Musa.
No entanto, as dinâmicas que aparentavam estar com o mesmo grau de qualidade da época transata não apareceram em campo nos dois últimos embates, perante equipas agressivas e pressionantes, que souberam condicionar os pontos fortes dos lisboetas.
Frente ao Burnley, no Estádio do Restelo, o Benfica controlou a primeira parte, com o seu ‘onze’ mais rotinado, mas sem golos, tendo as ‘segundas linhas’ tido dificuldades em replicar a mesma qualidade e a sofrer dois golos durante o segundo tempo do jogo.
Já com o Feyenoord, campeão neerlandês e que vai atuar na Liga dos Campeões nesta temporada, o Benfica voltou a mostrar algum ‘cansaço’ inusual, com alguns dos seus principais intervenientes ‘desligados’, resultando em nova derrota, atenuada com um tento de Musa já perto do final.
Durante as seis partidas realizadas, Roger Schmidt não efetuou alterações profundas ao ‘onze’ que poderá ser a base para o início de temporada, no qual parecem ter lugar seguro Odysseas Vlachodimos, Bah, António Silva, Orkun Kökçü, Di María ou Rafa.
Otamendi esteve lesionado e apenas jogou 45 minutos frente ao Feyenoord, podendo ser rendido por Morato, que se apresentou em bom plano, ao passo que Jurásek ainda não convenceu os adeptos, também devido a Ristic, a aproveitar a saída de Grimaldo.
No meio-campo, o reforço turco Orkun Kökçü desempenhará as funções que eram de Enzo Fernández, tendo alinhado ao lado de Florentino, Aursnes e João Neves durante a pré-época, com o norueguês a ser também forte aposta para uma posição adiantada no terreno, como João Mário e Neres, que disputam uma vaga no trio atacante móvel.
Por outro lado, a saída iminente do dianteiro Gonçalo Ramos para os franceses do Paris Saint-Germain tem sido amplamente veiculada pela comunicação social e poderá ainda efetivar-se antes da Supertaça Cândido de Oliveira, o que faz Musa ‘espreitar’ um lugar, em vantagem sobre o dinamarquês Casper Tengstedt, que continua com aparições 'cinzentas'.
Benfica e FC Porto irão estrear-se na temporada 2023/24 com a disputa da Supertaça Cândido de Oliveira, a partir das 20:45 de quarta-feira, no Estádio Municipal de Aveiro.
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