Minuto 90: Jiménez fez a emenda perfeita para o fundo da baliza de Gottardi, depois de uma oferenda a roçar a perfeição de Pizzi. Pouco antes, na ressaca da quadra natalícia, cheirava não a passas, mas a empate no estádio da Luz.
Partida com poucas oportunidades, jogo no geral mal jogado. Equipas com os jogadores menos utilizados. Tudo a contribuir para um espetáculo não digno de registo. Rui Vitória promoveu duas estreias: A de Lindelof e Ederson. Também o italiano Cristante foi pela primeira vez utilizado a titular na “Era” de Rui Vitória.
O primeiro lance da partida até pertenceu ao Nacional, mas a equipa insular teve sempre no guardião Ederson uma muralha intransponível. Ainda antes do intervalo, o Benfica teve a oportunidade para ir em vantagem para o descanso numa oportunidade de Carcela. O extremo trocou as voltas a Miguel Rodrigues e perante Gottardi atirou ao lado.
No segundo tempo, o Nacional ganhou novas forças e outro fulgor. As melhoras oportunidades de golo pertenceram mesmo ao conjunto insular, que começou a acercar-se com mais frequência das redes “encarnadas”. Logo a abrir a etapa complementar, Witi serviu Luís Aurélio, que com tudo para inaugurar o marcador atirou ao lado. Pouco depois foi Gustavo, que depois de picar a bola sobre o guardião do Benfica, contou com a oposição de Lisandro que impediu que a bola se encaminhasse para a linha de golo.
Perante o crescimento do conjunto forasteiro, Rui Vitória refrescou e reforçou a linha avançada. Primeiro fez entrar Jonas para o lugar de um apagado Talisca. A 15 minutos do fim tirou o grego Mitroglou e colocou em campo o salvador Jiménez. Antes do golo, o Benfica teve apenas uma ação de perigo que não se pode dizer que seja uma oportunidade. Pizzi recebeu a bola na área em excelente posição, mas falhou na hora do remate. O Nacional teve nova situação, com Tiquinho já dentro da área a atirar ao lado, depois de ter sido servido de bandeja por Luís Aurélio.
Perante tamanho desperdício e mesmo perante uma Benfica apagado, a derrota dos madeirenses haveria de ocorrer ao cair do pano. Quando o empate já se vislumbrava na penumbra, na antecâmara do virar do ano, o mexicano voltou a ser golo e garantiu a vitória das “águias”. No último jogo de 2015 no estádio da Luz, o Benfica despediu-se dos seus adeptos com uma vitória e entrou com o pé direito nesta edição da Taça da Liga. No final, mesmo depois uma performance algo amorfa, o triunfo acaba por ser justo. Mérito para o querer da equipa “encarnada”.
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