O incontestável triunfo dos "dragões" na Madeira ficou marcado pela forma constante como a equipa dominou o adversário, criando ocasiões de golo de sobra para conseguir um resultado mais volumoso.
O Nacional, por sua vez, ofereceu alguma resistência após o primeiro golo portista, tentou contrariar ao máximo o poderio adversário, mas acabou rendido à sua superioridade.
O FC Porto jogou no Estádio da Madeira praticamente com todos os habituais titulares, sendo a única exceção o guarda-redes Fabiano, que jogou no lugar de Helton. O facto terá ficado a dever-se aos 12 dias que a equipa tinha sem competir, face ao adiamento para 23 de janeiro do jogo com o Vitória de Setúbal, da 12.ª jornada da I Liga.
Quanto ao Nacional, o técnico Manuel Machado fez algumas alterações, a mais significativa das quais foi a titularidade de Keita, em detrimento de Mário Rondon. Mas não foi só, uma vez que Moreno regressou, Jota também mereceu a confiança do treinador e Gottardi ocupou o lugar de Vladan na baliza.
Com o jogo aberto e agradável, o FC Porto adiantou-se no marcador aos 32 minutos, num cabeceamento certeiro do argentino Lucho Gonzalez, a dar a melhor sequência a um cruzamento do colombiano James Rodriguez na direita.
Na segunda parte, o bicampeão nacional manteve a mesma dinâmica e chegar ao segundo golo foi um pequeno passo, anunciado por dois lances anteriores com perigo relativo para a baliza de Gottardi.
Aos 52 minutos, o FC Porto fez o 2-0, num lance com origem num livre, tendo Otamendi feito o golo num remate rasteiro.
Apesar de ter o jogo na "mão", o FC Porto não desistiu de tentar dilatar ainda mais a vantagem, numa altura em que os insulares mostravam já algum desgaste físico
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