Em Penafiel já não havia nada por que lutar – os “rubros negros” tinham de golear por números expressivos e esperar por uma derrota pesada do Sporting e a Naval já estava eliminada, no grupo D – e, por isso, ambos os técnicos operaram revoluções nos “onzes”, fazendo rodar os habituais suplentes nas bancadas desertas do Estádio 25 de Abril.
Os jogadores orientados por José Garrido não conseguiram acompanhar a rapidez dos flancos dos homens da Figueira da Foz, que, no limite do fora-de-jogo, chegaram várias vezes com perigo relativo à baliza dos penafidelenses.
A superioridade da Naval esteve perto de ser concretizada ao minuto 18, quando Edivaldo apareceu isolado à frente de Márcio Ramos, que fez a defesa da noite, ao sair à bola com a cabeça, evitando que o avançado visitante rematasse.
O ritmo acelerado dos primeiros minutos eclipsou-se ainda antes da meia hora, com o jogo a ficar circunscrito ao centro do relvado, muito por culpa dos constantes foras-de-jogo dos homens do Penafiel, que só por uma vez ameaçaram a tranquilidade de Salín, com um remate de Jardel.
O intervalo fez bem à Naval que, mal regressou dos balneários, ignorou o crescendo do Penafiel e adiantou-se no marcador, depois de uma jogada repartida entre Carlitos e João Pedro, com o golo a ser da responsabilidade do avançado.
Os foras-de-jogo, principais protagonistas da primeira parte, voltaram a ser os atores principais da segunda, com os ataques a acabarem muitas vezes com a bandeirola levantada, numa situação que prejudicou a qualidade do jogo.
Nenhuma das equipas voltou a construir uma situação clara de golo, embora o conjunto de Carlos Mozer tenha dominado claramente os segundos 45 minutos, pressionando o Penafiel, que, embora tenha lançado Michel para reforçar o ataque, nunca foi capaz de ultrapassar a defesa visitante.
Com derrota no último jogo do Grupo D, José Garrido continua sem saber o que é ganhar e o Penafiel continua com a série de resultados menos conseguidos, que culminou com a demissão de Lázaro Oliveira.
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