O Benfica e o Sporting disputam na terça-feira, no Estádio da Luz, em Lisboa, o primeiro de dois confrontos em cinco dias, num dérbi em que se decide o primeiro finalista da Taça de Portugal em futebol.

Face ao triunfo caseiro por 2-1, há mais de um mês, em 29 de fevereiro, selado com tentos de Pedro Gonçalves (nove minutos) e Gyökeres (54), contra um de Aursnes (68), os ‘leões’ partem em vantagem para o embate da segunda mão, pois basta-lhes o empate.

A formação ‘leonina’ procura a 30.ª presença na final e o 18.º título, numa prova que conquistou pela última em 2018/19, época em que bateu na final o FC Porto por 5-4 no desempate por grandes penalidades, após 2-2 nos 120 minutos.

Os ‘encarnados’ vão, por seu lado, em busca da sua 39.ª final, sendo os recordistas de troféus, com 26, o derradeiro arrebatado há sete anos, em 2016/17, com um triunfo por 2-1 face ao Vitória de Guimarães, no jogo do título.

Pela vantagem adquirida na primeira mão, mais a liderança do campeonato e a consistência exibicional, o Sporting parte com ligeiro favoritismo, mas foi na curta viagem à Luz que sofreu uma das poucas derrotas da temporada.

Em 12 de novembro de 2023, o ‘inevitável’ Gyökeres deu vantagem aos ‘leões’ quase em cima do intervalo, aos 45 minutos, mas, aos 51, Gonçalo Inácio foi expulso, por acumulação de amarelos, e deixou os ‘leões’ reduzidos a 10 unidades.

A formação de Alvalade ainda chegou aos 90 minutos em vantagem, mas o Benfica logrou uma épica reviravolta nos descontos, com golos de João Neves, aos 90+4 minutos, e do dinamarquês Casper Tengstedt, aos 90+7, num lance que o VAR demorou a validar.

Este triunfo deu, então, a liderança do campeonato aos ‘encarnados’, mas, entretanto, o Sporting já a recuperou e também já venceu o Benfica, na primeira mão das ‘meias’ da Taça.

Pela vitória em Alvalade, os ‘leões’ só precisam de empatar na Luz, pelo que, na história das 12 deslocações ao reduto das ‘águias’ para a Taça de Portugal, têm cinco resultados que lhe servem agora, as três vitórias e as duas igualdades.

O Benfica seguirá para a final se repetir uma das três vitórias por dois ou mais golos, o último em 1985/86 (5-0), sendo que os quatro triunfos tangenciais dos ‘encarnados’ levarão a discussão da eliminatória para prolongamento.

A formação ‘encarnada’ está, praticamente, na máxima força, enquanto o Sporting não terá o guarda-redes espanhol Adán e tem Pedro Gonçalves - que falhou os últimos dois jogos, depois de se lesionar em Itália para a Liga Europa - em dúvida.

O médio ofensivo dos ‘leões’ poderá ser reservado para o embate de sábado, a receção ao Benfica, que pode ser decisiva na luta pelo título, à 28.ª jornada, numa altura em que equipa de Rúben Amorim tem mais um ponto e menos um jogo do que a de Roger Schmidt.

O encontro entre o Benfica e o Sporting, da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, realiza-se na terça-feira, pelas 20:45, no Estádio da Luz, em Lisboa.

Um dia depois do dérbi, o Vitória de Guimarães, que venceu a edição de 2012/13 (2-1 ao Benfica) e soma sete presenças em finais, recebe o FC Porto, que ganhou em 2022/23 o 19.º troféu, em 33 finais, em jogo da primeira mão das meias-finais.

O encontro está agendado para as 20:15 de quarta-feira, com a segunda mão marcada para o Dragão, em 17 de abril.