Rui Vitória fez esta sexta-feira a antevisão do jogo com o Vitória de Setúbal para a Taça de Portugal e foi questionado sobre a pouca utilização de alguns jogadores no plantel do Benfica, nomeadamente Rafa e Gabriel Barbosa.
Em conferência de imprensa, o técnico dos 'encarnados' revelou como sentiu os jogadores que estiveram ao serviço das respectivas seleções e destacou as dificuldades para o jogo de sábado no Estádio da Luz frente ao Vitória F.C.
"[Os jogadores] Vieram todos bem, dentro daquilo que é possível, cada um dentro do seu contexto, uns com mais viagens outros com mais jogo, mas vieram todos bem, também os que ficaram estiveram a trabalhar bem e receberam bem os colegas. A sensação que tive do grupo foi 'ok, voltámos a estar todos juntos e alegria no trabalho', e por isso uma sensação muito positiva", começou por dizer Rui Vitória.
"Em relação ao jogo, são de facto dois clubes centenários, com muita história. É de facto bom jogarmos em casa depois de defrontarmos um bom adversário, que tem qualidade naquilo que faz, que tem um treinador que as suas equipas jogam bem, acho que vai ser um jogo muito interessante de se ver, naturalmente que nós, como o Vitória de Setúbal, querem passar à próxima eliminatória, mas é evidente que nós temos uma vontade muito grande de jogar e de ganhar", frisou sobre o jogo com o Vitória de Setúbal.
Questionado sobre o valor das cláusulas de Rafa Silva e Gabriel Barbosa, e se isso poderia estar a afetar o rendimento dos jogadores, uma vez que não jogam, Rui Vitória recorreu a uma 'metáfora' para explicar a situação de alguns jogadores que não têm sido opção.
"As questões de aritmética e matemática em relação aos valores financeiros dos jogadores, eu não me preocupo. Ou que isso seja a minha principal preocupação. Temos um lote de jogadores de qualidade, um lote de jogadores que trabalham muito bem, muitas vezes no futebol são questões de oportunidade, são questões de decisão do próprio treinador, por isso são decisões minhas, evidentemente, são dois jogadores que vão estar convocados para o jogo de amanhã, se jogarão ou não, logo veremos. Mas isto faz parte da dinâmica de uma equipa como a nossa. Mas lanço este exercício para vocês: escolham 11 jogadores, 18 jogadores, e ficarão alguns jogadores de qualidade de fora da equipa. Só nas posições de alas temos sete jogadores, nas posições de médio temos mais uma série deles, assim como na posição de avançados. Só podem jogar 11 e 18, e nós escolhemos aqueles que nós pensamos que nos dão melhor rendimento para determinado jogo. Tão simples quanto isso. E depois, ao longo de um campeonato, e quando fazemos as contas no final de uma época, costumamos dizer isto: 'o cavalo passa à porta de toda a gente, por vezes há quem o consiga montar, outras vezes é o treinador que não gosta da forma como eles o montam, mas ao longo de uma época têm todos essa oportunidade, portanto chegamos ao final de uma época e praticamente todos jogaram, é raro o jogador que não joga. E é isto, não é mais nada, não quero saber de contas", atirou Rui Vitória.
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