A Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto exigiu hoje o apoio financeiro do Governo e autarquias para as modificações necessárias nas instalações e atividades associativas.
“Continuamos a insistir junto destes poderes que cumpram a Constituição da República aplicando o princípio da discriminação positiva, apoiando financeiramente as modificações das instalações e as atividades associativas”, defendeu a confederação, em comunicado.
Segundo a nota divulgada, passam 30 dias da retoma das atividades associativas e o balanço é “francamente positivo”, não existindo “um único caso em que uma coletividade tenha sido o foco de transmissão do vírus e se tenha disseminado em cadeia”.
“A distância social, a máscara, a viseira, a etiqueta respiratória, o número limitado de presenças entrou na nossa rotina e vamos, progressivamente, melhorando as condições físicas dos espaços associativos e os nossos comportamentos”, referiu.
No entanto, apontou, para atingirem este objetivo, as 33 mil coletividades de cultura, recreio e desporto “precisam de um olhar mais confiante e determinado por parte dos dirigentes associativos e da sensibilidade institucional por parte dos poderes públicos”.
Além disso, lembrou que o apoio ao movimento associativo também permitirá “devolver ao povo português o direito à cultura, ao recreio, ao desporto e à felicidade merecida”.
“O regresso às atividades permitiu aos associados mais idosos reencontrar na sede social os amigos de sempre, mas agora (por enquanto) sem os jogos de sala ou de mesa. Permitiu às crianças, aos jovens e adultos os ensaios de música por naipes, ensaios de teatro ou dança de forma fracionada, o treino de pequenos grupos de modalidades desportivas, partilhar um petisco e as conversas em atraso, tudo com o maior rigor e cumprimento das regras”, explicou.
Na nota divulgada, a Confederação das Coletividades aproveitou para advertir os associados de que o risco de contágio mantém-se durante o mês de setembro devido à retoma das atividades laborais e escolares, assim como do período da gripe, pelo que “importa estarem ainda mais atentos”.
Além disso, forneceu o acesso a páginas do Ministério da Cultura, Segurança Social e Instituto Português do Desporto e Juventude onde as coletividades se podem candidatar a alguns apoios.
“Recomendamos que solicitem o apoio das autarquias para as candidaturas a estes apoios do Governo ou contactar diretamente os serviços governamentais”, indicou.
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