Contrariamente às restantes comitivas que se apresentaram nestes Jogos da CPLP em Mafra com atletas de seleção, o Brasil optou por trazer as equipas vencedoras dos campeonatos nacionais do desporto escolar.
O chefe da comitiva brasileira explicou o porquê desta escolha: «Foi uma proposta do ministério do Desporto. Resolveu-se trabalhar na perspetiva de proporcionar aos alunos desta faixa etária uma experiência diferente. Era um sonho das escolas e tudo isto faz parte de um processo de aprendizagem».
Apesar desse facto, o futebol de campo foi a grande desilusão, uma vez que a equipa brasileira saiu com um saldo muito negativo: duas derrotas e uma vitória. Nesses três jogos sofreu catorze golos e marcou apenas um.
Uma situação a ser revista no futuro, como o próprio reconhece: «O futebol de campo não é uma tradição no desporto escolar do Brasil. Por isso apresentamos uma equipa de qualidade inferioro, algo que teremos de rever no futuro».
No cômputo geral, Marcos Maia sai satisfeito com a prestação brasileira.
«Faço um balanço muito positivo. A nossa participação foi excelente. Portugal deu-se melhor desta vez, mas o Brasil ficou logo atrás. Trouxemos um grupo de atletas de valor. Mas o melhor acontece agora (cerimónia de encerramento) com a oportunidade dos atletas de todos os países poderem conviver».
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