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Português quer bom resultado, seja final, tempo pessoal ou recorde nacional.
O atleta Alberto Paulo quer sair dos Jogos Olímpicos de Londres2012, onde vai correr os 3.000 metros obstáculos, com «um bom resultado», seja chegar à final, um bom tempo pessoal ou mesmo «um recorde nacional».
«Um bom resultado aqui nestes jogos acho que seria uma participação na final, conseguir dar seguimento ao que tenho conseguido nos últimos dois anos, mas sei que tal será muito difícil, por isso, um recorde pessoal seria excelentemente aceitável», afirmou hoje aos jornalistas.
O meio-fundista português, que ficou em 34.º nos Jogos Olímpicos de Pequim2008, considera «complicado chegar à final por estar na competição (olímpicos) mais forte do planeta», mas sente-se bem e vai tentar a qualificação quando entrar em prova na sexta-feira.
«Se a qualificação não for possível», admitiu, «o segundo objetivo passa por um bom tempo e se for um recorde nacional tanto melhor».
Estreante olímpica, Irina Rodrigues, de 21 anos, que vai competir no lançamento do disco no mesmo dia, também se apresenta em forma, depois de ter batido o recorde pessoal no Meeting de Halle, na Alemanha, com 62,91 metros.
«O grande objetivo era estar nestes Jogos e, felizmente, já estou, é dar o meu melhor, se possível obter uma grande e uma boa classificação», disse, definindo um bom resultado como «ficar na primeira metade da classificação», sendo que só 12 é que passam à final.
Outro novato neste evento, Jorge Paula, de 27 anos, disse estar a «realizar um sonho de criança» e garante que este é o momento mais alto da carreira, apesar de ainda não ter curado completamente uma pubalgia que o afetou esta temporada.
Apurado com mínimo B para a prova dos 400 metros barreiras, a expetativa que tem é de «superar o melhor resultado feito este ano», alcançado nos Campeonatos de Portugal, em julho, com 50,43 segundos.
Outro estreante nos Jogos Olímpicos, Marcos Chuva, terá a particularidade de completar 23 anos a 08 de agosto, cinco dias depois de entrar em ação, na sexta-feira, no salto em comprimento.
«A prenda perfeita seria o máximo possível», admitiu este estudante de Design e Comunicação, que mostrou ter os pés assentes no chão: «Dentro dos meus objetivos e do que eu tinha estipulado, uma final acho que era possível e era algo muito bom».
Considerado uma das esperanças do atletismo nacional, Marcos Chuva evitou alimentar esperanças sobre conseguir algo que os outros atletas portugueses que já competiram nestes Jogos Olímpicos ainda não conseguiram.
«Os portugueses gostavam de ter medalhas e nós também somos portugueses, portanto gostaríamos de ter medalhas também», sublinhou.
Porém, recusa falar em insucesso se nenhum dos 76 desportistas portugueses falhar o pódio.
«Desde que todos se esforcem e consigam o melhor. Temos é de dar valor e estarmos orgulhosos por terem estado aqui em nome de Portugal e terem feito o melhor possível», disse.
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