Entre os 26 atletas olímpicos de sete modalidades, individuais e coletivas, ainda não foram conquistadas medalhas para Angola. Porém, o sonho mantém-se vivo, especialmente para a seleção angolana de andebol sénior feminino, que está a dar cartas na modalidade.

Com um foco claro em trazer medalhas para casa, os treinadores e atletas angolanos não param de estudar as possíveis fórmulas para contrariar o favoritismo dos adversários nas próximas provas das diversas modalidades.

O atirador angolano, Paulo Silva, o mais velho da competição, fez saber que a caravana está unida na vila olímpica do Rio de Janeiro, e deseja superar as 8 presenças na prova, por comparação à edição de Londres.

“Acredito que vamos superar as principais dificuldades, porque queremos regressar ao país com medalhas. Agradeço a todos que nos estão a apoiar para que o sonho seja concretizado”, agradeceu, elogiando o feito das Pérolas Negras (seleção de andebol).

Já o vice-presidente do Comité Olímpico Angolano, Mário Rosa de Almeida, chefe da caravana olímpica, disse que ainda prevê muitas dificuldades para os atletas, mas que acredita ser possível continuar a vencer os favoritos da prova.

“Respeitamos os adversários, mas a nossa missão é vencê-los para continuarmos a sonhar. Confiamos nas nossas equipas técnicas e nos atletas. Viemos competir e não fazer turismo ao Brasil”, disse o responsável dos atletas angolanos.

Por sua vez, o presidente da Federação Angolana de Boxe, Carlos Luís Gonçalves, em entrevista ao Sapo, lamentou a ausência da modalidade que dirige, mas desejou sorte, empenho, atitude e muita competitividade aos atletas que representam o país.

O antigo pugilista fez saber ainda que o boxe não participou em algumas provas qualificativas para os Jogos do Rio, devido a razões que condicionaram a viagem da Seleção Nacional.
Contudo, realçou que os trabalhos vão continuar, visando a participação da modalidade nas próximas competições de acesso aos Jogos Olímpicos 2020, em Tóquio, no Japão.