A proposta, apresentada à tutela no início de agosto e, esta quarta-feira, divulgada pelo CPP, prevê um aumento do montante das bolsas de preparação, bem como dos valores disponibilizados para a preparação dos atletas.
«A proposta prevê que as bolsas de nível 1 subam de 450 para 518 euros, as de nível 2 de 322 para 386 euros, e as de terceiro nível de 161 para 225 euros», referiu Humberto Santos, presidente do CPP.
Na preparação para os Jogos Paralímpicos, que se disputam de 07 a 18 setembro de 2016, no Rio de Janeiro, o CPP pretende também aumentar de 7.000 para 8.750 euros a verba anual de preparação por atleta, o que representa um acréscimo de 25 por cento em relação ao ciclo Londres2012.
De acordo com Humberto Santos, a proposta foi apresentada à tutela «no início de agosto, de forma a permitir que a mesma seja analisada e, se necessário, alterada», de forma a que o contrato-programa possa ser assinado em janeiro de 2013.
O presidente do CPP, organismo que hoje comemora quatro anos de existência, destaca ainda o facto de a proposta «prever uma diferenciação no enquadramento das modalidades e um reajustamento dos critérios de integração.»
A proposta defende ainda a integração do projeto esperanças paralímpicas, algo que, a concretizar-se, será inédito.
Humberto Santos considera «fundamental» o reforço do apoio do Estado na preparação paralímpica, mas defende também a importância de «um envolvimento cada vez maior de um conjunto de entidades privadas.»
O projeto de preparação para os Jogos Londres2012, disputados há cerca de um mês, teve um valor global de 2,3 milhões de euros, valor superior em 50 por cento à verba disponibilizada para os Jogos Pequim2008.
A preparação paralímpica dos atletas portugueses é suportada pela Secretaria de Estado do Desporto e Juventude e pela Secretaria de Estado da Solidariedade e Segurança Social.
Portugal, que esteve representado nos Jogos Londres2012 por 30 atletas e conquistou três pódios, arrecadou um total de 88 medalhas em Jogos Paralímpicos, desde 1984.
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