Um sobrevivente do massacre dos Jogos Olímpicos Munique1972 irá juntar-se a um minuto de silêncio, que terá lugar em Nova Iorque, em memória das 11 vítimas do ataque da organização palestiniana “Setembro Negro”.
A iniciativa terá lugar à mesma hora da cerimónia de abertura de Londres2012, em sinal de protesto com a rejeição, por parte do Comité Olímpico Internacional (COI), da petição das viúvas de duas vítimas para a realização de um minuto de silêncio em memória dos atletas israelitas mortos no sequestro sangrento de Munique há 40 anos.
Avi Melamed juntar-se-á ao cônsul israelita em Nova Iorque, Ido Aharoni, a elementos da comunidade judaica e a representantes da cidade de Nova Iorque.
Ankie Spitzer e Ilana Romano apelaram na quarta-feira ao público para se erguer em silêncio, enquanto o presidente do COI, Jacques Rogge, estiver a discursar.
«Eles não eram turistas acidentais. Foram para os Jogos com sonhos e voltaram a casa dentro de caixões», disse Spitzer, viúva de Andrei Spitzer, treinador da equipa israelita de esgrima.
Spitzer, que tem sido a porta-voz das duas mulheres - Ilana Romano é viúva de Yossef Romano, um halterofilista -, referiu que as 11 vítimas, assassinadas a 05 de setembro de 1972, no sequestro de atletas e treinadores israelitas, por membros da organização palestiniana "Setembro Negro", eram provenientes do país e religião errados.
No sábado, numa conferência de imprensa no final de uma reunião da comissão executiva do COI, Rogge repetiu a sua oposição: «Consideramos que podemos prestar homenagem aos atletas num outro contexto».
«A cerimónia de abertura não tem uma atmosfera adequada a comemorações deste tipo", acrescentou.
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