As novas datas dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para 2021 devido à pandemia de covid-19, deverão ser conhecidas durante esta semana, afirmou o presidente da comissão organizadora japonesa, Yoshiro Mori.
“Penso que o presidente do COI [Comité Olímpico Internacional], Thomas Bach, fará um anúncio durante esta semana”, a respeito das datas em que o evento poderá decorrer em 2021, revelou Mori, em conferência de imprensa.
A comunicação social japonesa tem noticiado que os responsáveis pela organização de Tóquio2020 poderão aproveitar o adiamento dos Jogos Olímpicos para anteciparem a prova para a primavera de 2021, evitando dessa forma o calor excessivo no verão, que já tinha provocado alterações ao programa inicial deste ano.
O COI já tinha alterado o local da realização da maratona e das provas de marcha para Sapporo, no extremo norte do Japão, a fim de limitar os riscos de saúde dos participantes, devido às temperaturas elevadas que se fazem sentir no verão em Tóquio.
“Temos uma quantidade incalculável de desafios para ultrapassar, mas o maior de todos relaciona-se com as datas. Devemos tomar uma decisão rapidamente para podermos avançar para os outros”, observou o presidente da comissão organizadora.
Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 foram adiados para 2021 devido à pandemia da covid-19, numa decisão inédita tomada na terça-feira passada pelo COI, "para salvaguardar a saúde dos atletas, de toda a gente envolvida nos Jogos Olímpicos e de comunidade internacional".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 697 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33.200. Dos casos de infeção, pelo menos 137.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 119 mortes e 5.962 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito no domingo pela Direção-Geral da Saúde.
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