Autarquia de Paris pretende que os anéis Olímpicos se mantenham no icónico monumento, onde foram colocados para os Jogos de 2024, até pelo menos aos Jogos de 2028, em Los Angeles.
"Estes Jogos bateram recordes, em número de países, na participação feminina e na cobertura mediática", afirmou Andrew Parsons, presidente do Comité Paralímpico Internacional.
Também a seleção masculina de futsal marcou presença no Estádio da Luz, na véspera da partida para o Uzbequistão, onde procurará defender o título mundial conquistado em 2021 (Lituânia), sendo bicampeões europeus (Eslovénia2018 e Países Baixos2022).
"Não são os resultados alcançados que nos vão distrair de chamar a atenção para a importância de trazer mais pessoas com deficiência à prática desportiva", alertou José Lourenço, presidente do Comité Paralímpico de Portugal.
“A ADoP devia ter garantido que a questão era vista com o tempo suficiente para que os atletas não chegassem aqui sem haver a garantia de que, de facto, não iríamos aqui ser surpreendidos como fomos”, afirmou o presidente José Lourenço.
De acordo com o presidente do comité organizador, foram vendidos 9,5 milhões de ingressos para os Jogos Olímpicos e 2,5 milhões para os Paralímpicos, superando os números de Londres 2012 (10,9 milhões).
Norberto Mourão, que ao bronze de Tóquio2020 junta medalhas em Europeus e Mundiais, afirmou sentir-se bem e garantiu que “enquanto houver força para treinar” vai continuar, admitindo uma presença em Los Angeles2028.
A espanhola Elena Congost terminou a maratona da classe T12 no terceiro lugar, e ajudou o seu guia a atravessar a meta quando esteve estava prestes a perder os sentidos.
Portugal, que na capital francesa conseguiu dois ouros, uma prata e quatro bronzes, conta agora no seu palmarés com 27 medalhas de ouro, 31 de prata e 43 de bronze.
Depois de a cerimónia de abertura ter decorrido na Praça da Concórdia, no coração da cidade, a de encerramento terá lugar no Stade de France, e tem início marcado para as 20:30 locais (19:30 em Lisboa).
Ao 11.º dia de competição, Portugal somou a sétima medalha em Paris2024, igualando os resultados de Pequim2008, depois de ter conseguido três pódios em Londres2012, quatro no Rio2016 e dois em Tóquio2020.
No Stade de France, Carolina Duarte, que tinha sido a mais rápida nas eliminatórias, correu a final em 55,52, terminando atrás da azeri Lamyia Valiyeva, que foi prata, e da brasileira Rayane Silva.
Além das três medalhas do atletismo, Portugal conseguiu até hoje, penúltimo dia de competições, mais quatro em Paris2024, uma de ouro e três de bronze.
Marcelo Rebelo de Sousa manifestou ainda o desejo de que esta medalha seja uma inspiração para todos os que praticam desporto, lembrando que Portugal iniciou o caminho para as 200 medalhas.
É a terceira medalha do atletismo português em Paris2024, depois de Miguel Monteiro se ter sagrado campeão paralímpico do lançamento do peso F40, e de Sandro Baessa ter conquistado a prata nos 1.500 metros T20.
A atleta natural do Açores considerou que a participação foi “ótima”, mas admitiu que “ficou um sabor agridoce com os três saltos nulos” que fez por “estar um pouco agitada”.
A dois dias do final da competição, Portugal está a uma medalha de igualar a melhor participação das últimas quatro edições de Jogos Paralímpicos, conseguida em Pequim2008, com sete subidas ao pódio.
Consigo também chegou André Ramos, quinto classificado na prova masculina e que também participou na competição coletiva com Cristina Gonçalves, para além de David Araújo.
Lenine Cunha tornou-se, aos 41 anos, no primeiro atleta da área da deficiência intelectual a integrar a comissão e foi o mais votado entre os seis candidatos eleitos.
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