O selecionador português de atletismo, José Santos, acredita que a comitiva lusa vai conseguir posições de finalistas nos Europeus de pista coberta, sem descartar a conquista de medalhas em Glasgow, de 1 a 3 de março.
“Esperamos sempre bons resultados, ao nível das prestações de finalistas, mas não gosto de falar em medalhas, embora não o descarte, pois alguns atletas trabalharam arduamente para lutar por elas”, afirmou o selecionador e diretor técnico nacional, antes da partida para Glasgow, que acolhe a 35.ª edição dos Europeus.
Um objetivo máximo seria repetir os resultados de Valência, em 1998, quando os 11 representantes portugueses conquistaram três medalhas (uma de ouro) e sete lugares de finalista, na maior pontuação portuguesa de sempre (30 pontos.
“Não nego que procuramos sempre essas melhores posições, mas nunca nos podemos esquecer que se os nossos atletas trabalharam bastante, o mesmo se passa com os adversários. Contudo, a nossa seleção está cada vez melhor, temos técnicos melhor preparados e bons atletas, que nos deixam confiantes”, assegurou.
Na última edição dos Europeus de pista coberta, em Belgrado, em 2017, Nelson Évora voltou a ganhar o triplo (repetindo 2015), Patrícia Mamona a ser vice-campeã na mesma prova, enquanto no peso, Tsanko Arnaudov ficou à beira do pódio (4.º, com 21,08 metros), com Portugal a conseguir a segunda melhor pontuação de sempre (24 pontos).
Agora, em Glasgow, Portugal apresenta-se com 13 portugueses, com aspirações diferentes.
Na velocidade, Carlos Nascimento está entre os 10 melhores inscritos e pode ambicionar à final, enquanto Ancuian Lopes e Lorene Bazolo terão o foco nas meias-finais, o mesmo sucedendo a Cátia Azevedo nos 400 metros, e aos barreiristas Rasul Dabo e Olímpia Barbosa.
Tarefa difícil espera os representantes nos 1.500 metros, já que Paulo Rosário e Emanuel Rolim apenas têm seis concorrentes com pior marca, apurando-se nove dos 30 inscritos para a final.
No que respeita aos concursos, qualquer dos atletas portugueses tem aspirações a atingir as finais (os oito melhores após a qualificação), sendo que Nelson Évora tem quatro atletas com melhores marcas do ano que ele, enquanto Patrícia Mamona vê duas atletas à sua frente no ‘ranking’, com Susana Costa em posição de ‘atacar’ a final.
Os dois lançadores do peso - Tsanko Arnaudov e Francisco Belo – são também candidatos à presença na final.
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