Os Mundiais de atletismo, em Doha, continuam ao rubro. O novo grande nome para a velocidade é Dina Asher-Smith, a inglesa que esta quarta-feira juntou à prata dos 100 metros o ouro nos 200 metros.
Asher-Smith chegou bem à frente da norte-americana Brittany Brown, prata em 22,22, e da suíça Mujinga Kambundji bronze em 22,51.
A final ficou marcada por várias ausências, a começar por Fraser Pryce, mas também a dupla campeã, a holandesa Dafne Schippers, e a costa-marfinense Marie Josée Talou, que se lesionaram.
Os Estados Unidos não se ficaram pela prata de Brittany Brown para se reforçarem como grande potência do ano, já que também agregaram ao seu pecúlio o ouro de Grant Holloway, nos 110 metros barreiras.
A final foi marcada pela queda do jamaicano Omar Mcleod, campeão olímpico e mundial, que saiu em desequilíbrio da última barreira quando era o único a resistir à passada do jovem norte-americano de 21 anos.
Holloway venceu em 13,10 segundos, à frente do russo Sergey Shubenkov (13,15) e do campeão europeu, o francês Pascal Martinot-Lagarde (13,18)
Sem surpresa, o polaco Pawel Fajdek ganhou o lançamento do martelo, com a excelente marca de 80,50 metros. Aliás, todos os seus quatro lançamentos válidos (teve dois nulos) chegavam para ser campeão. A prata foi para o francês Quentin Bigot, com 78,19, e o bronze para o húngaro Bence Halasz (78,18).
Esta quinta-feira, Patrícia Mamona qualificou-se para a final da prova do triplo salto dos Mundiais de atletismo que decorreram em Doha, no Qatar. A atleta portuguesa, de 30 anos, não atingiu a marca de qualificação, que era de 14.30 metros, mas os 14,21 metros conseguidos logo no primeiro ensaio deram-lhe o passaporte para a decisão de sábado, ao ser a décima melhor nestas qualificações.
As outras portuguesas em prova, Evelise Veiga e Susana Costa, não conseguiram a qualificação para a final de sábado. Evelise Veiga foi 18.ª classificada, com 13,89 metros, e Susana Costa 20.ª classificada, com 13,77 metros.
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