A meia maratona de Lisboa, a disputar a 11 de março, vai ter este ano a “melhor elite de sempre”, garantiu hoje o presidente do Maratona Clube de Portugal, na apresentação do evento, que conta já com 22.000 inscritos.
“Este ano teremos a melhor elite de sempre”, disse Carlos Móia, acrescentando: “Vamos ter em prova três atletas com tempos no minuto 58, e sete com 59”.
Carlos Móia manifestou a esperança de que o recorde mundial da distância, 58.23 minutos, estabelecido em 2010 em Lisboa “possa ser batido”, apesar de reconhecer as regras antidoping cada vez mais apertadas dificultam esse objetivo.
Além do recordista mundial da distância, o eritreu Zersenay Tadesse, vão estar em Lisboa outros dois atletas com tempos abaixo dos 59 minutos, o queniano Sammy Kitwara (58.48) – vencedor da prova em 2016 – e o queniano Stanley Biwot (58.56).
Na luta por um novo recorde do mundo, que vale um prémio de 50.000 euros, vão estar também seis atletas com tempos no minuto 60.
“Temos feito uma grande aposta para aumentar a qualidade internacional da prova”, afirmou Carlos Móia, lembrando que a ‘meia’ que atravessa a ponte 25 Abril, contará com 45 atletas olímpicos.
No setor feminino, a prova contará com nomes como as quenianas Alice Aprot, a vice-campeã mundial de corta-mato, que se estreia na distância, Joan Chelimo Melly (66.25) e Brigid Kosgei (66.35).
Carlos Móia admitiu que a prova, que conta já com 22.000 atletas inscritos, possa este ano registar um número inferior de participantes, uma vez que organização diminuiu o número de dorsais gratuitos.
O presidente do Maratona destacou o envolvimento cada vez maior das autarquias, de Lisboa e Almada, na prova, mas lamentou o facto de o Turismo de Portugal continuar a alhear-se “escandalosamente” de grandes eventos que trazem importantes benefícios económicos para o país.
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