A qualificação no atletismo para os Jogos Olímpicos vai decorrer até cerca de três semanas de Tóquio2020, adiado para 2021 devido à pandemia da COVID-19, excetuando a maratona e os 50 km marcha, com menos um mês.

Tanto a validação de marcas como a constituição dos rankings sofreram uma pausa desde 05 de abril até 01 de dezembro, altura em que o desempenho dos atletas volta a ser válido, em praticamente todas as disciplinas até 29 de junho.

A exceção é a maratona e os 50 quilómetros marcha, com o prazo fixado em 31 de maio.

Para a maratona, já garantiram vaga os 10 primeiros nos mundiais do Qatar2019, bem como os 10 melhores nas principais maratonas, de Tóquio, Boston, Londres, Berlim, Chicago e Nova Iorque, respetivamente.

O top-5 nas maratonas com selo ouro também engrossam o grupo, tal como o vencedor das provas deste nível a realizar de 1 de dezembro a 31 de maio de 201.

Assegurado ainda um lugar para os 10 primeiros do selo platina.

Quanto às competições de estafetas, estão automaticamente qualificados os oito melhores países nos Mundiais desta especialidade a realizar na Silésia, Polónia, em 01 e 02 de maio, se ainda não estiverem qualificados em Doha2019.

O atletismo português já tem seis qualificados, nomeadamente João Vieira nos 50 km marcha, Pedro Pichardo no triplo salto, Carla Salomé Rocha e Sara Catarina Ribeiro na maratona, e Evelise Veiga e Patrícia Mamona, ambas no triplo salto.

Em 24 de março, os Jogos Olímpicos foram adiados pela primeira vez na história, devido ao surto do novo coronavírus, depois de três cancelamentos provocados pelas duas Grandes Guerras Mundiais, em 1916, 1940 e 1944

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 380 mil mortos e infetou quase 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.