O atleta algarvio, treinado por Rui Silva, que é o recordista luso da milha há 22 anos, não aguentou o forte andamento imposto pelos principais atletas e abandonou, já no último terço da corrida.
As 'guerreiras do Minho' serão acompanhadas pelo Sporting, vice-campeão nacional, que se apresenta com Salomé Rocha, Catarina Ribeiro, Susana Francisco, Ana Mafalda Ferreira, a inglesa Aimee Pratt e a queniana Fancy Cherono, que na última edição foi segunda na meta.
A atleta portuguesa procura, através da presença em 'meetings' internacionais, melhorar a sua posição no ranking e apurar-se para os Europeus de Istambul, no início de março.
Durante o episódio em que teve de ser submetido a uma ablação cardíaca, Ricardo Ribas conta que “só pensava nas duas filhas e mulher”, vivendo uma “assustadora sensação de impotência”.
“Lamine Diack dizia-nos que não era possível suspender os atletas se os casos não fossem evidentes. Tínhamos que escolher, fazer caso a caso, dependendo do nível de doping”, lançou durante a sua audição no Tribunal da Relação de Paris.
Antes de Fernanda Ribeiro, o COP já tinha homenageado os atletas Carlos Lopes, campeão olímpico da maratona em Los Angeles1984, e Nélson Évora, ouro no triplo salto em Pequim2008.
O atleta do Sporting concluiu a 35.ª edição da corrida em 30.21 minutos, a 20 segundos do vencedor, Javier Guerra (30.01), e a um segundo do segundo classificado, o marroquino Yahya El Karboubi (30.20).
“Foi um bom treino em que consegui sagrar-me campeã nacional. Angariei pontos para o ‘ranking’ mundial, que era importante para a equipa portuguesa", sublinhou a atleta.
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