O angolano Carlos Morais classificou-se na segunda posição do concurso de melhor "Smash" da década 2010/2020, organizado pela Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).
O base-extremo do Petro de Luanda e da selecção nacional obteve 44.20 por cento dos votos dos internautas, contra 55.80 do primeiro colocado, o poste iraniano Arsalan Kazemi.
O anúncio do resultado do concurso, que premeia o melhor afundanço de um jogador durante um jogo da respectiva selecção, devia ser efectuado domingo, mas tal não aconteceu por alegada invasão de piratas informáticos ao site da FIBA.
A assessoria do Petro de Luanda denunciou a suspeita ao órgão reitor baseada no facto de que os votos para Carlos Morais revertiam, de forma fraudulenta, para o oponente.
Alertada, a FIBA atrasou a divulgação do escrutínio para verificar a situação, sendo que terça-feira anunciou o iraniano como o vencedor.
Num concurso que contou inicialmente com 32 concorrentes, Morais superou na meia-final o jogador da Letónia Kristaps Porzingis, extremo - poste do Dallas Mevericks da NBA, com 54 por cento de votos contra 46 do adversário.
A trajectória do craque angolano começou diante do poste senegalês Youssoupha Ndoye, a quem suplantou com 58 por cento de votos, eliminou na segunda fase o nigeriano Michael Gbinije (68) e o também senegalês Maurice Ndour (65), na terceira etapa.
O atleta, de 1,88 metros e 34 anos de idade, é uma das referências da modalidade nos pais.
A nível internacional jogou, entre outros clubes, no Sport Lisboa e Benfica (Portugal), além de ter estado perto de ingressar na NBA pelos Toronto Raptors.
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