A NBA não tem intenção de interromper a época da Liga norte-americana de basquetebol e encara mesmo alterar o protocolo de saúde e segurança nos casos positivos de covid-19, reduzindo o período de afastamento.
A revelação foi hoje feita por Adam Silver, 'patrão' da NBA, em declarações ao canal desportivo ESPN.
Adam Silver defende que a NBA, tal como o conjunto da sociedade, tem de aprender a viver com o vírus responsável pela pandemia de covid-19, isto num momento em que a variante Ómicron acarreta um novo acréscimo de contaminações e leva ao adiamento de cinco jogos esta semana.
"Não há projetos, neste momento, de suspender a época", disse Silver, prosseguindo: "claro que estudámos todas as opções e tivemos dificuldade em encontrar lógica que justificasse uma interrupção".
"O vírus não vai desaparecer e vamos ter de aprender a viver com ele. A única coisa que parece justificada e responsável é continuar a jogar", prosseguiu.
Mais de 80 jogadores, entre os quais o português Neemias Queta, entraram esta semana no protocolo de saúde e segurança covid-19 da NBA, o que levou a organização do campeonato a permitir o recurso a jogadores das equipas secundárias, da G-League.
Atualmente, para regressar à equipa, o jogador admitido ao protocolo anti-covid-19 da NBA deve aguardar no mínimo 10 dias ou apresentar dois testes negativos com intervalo mínimo de 24 horas.
Adam Silver quer reduzir esse tempo de espera e argumenta que 97% dos jogadores estão vacinados e que 65% até receberam uma terceira dose.
Por outro lado, não enquadra tornar a vacina obrigatória no quadro das discussões sobre medidas sanitárias com as organizações representativas dos jogadores.
"Muitas pessoas nesses 3% de não vacinados tiveram covid e desenvolveram anticorpos. Para mim, a prioridade é a terceira dose para os outros 97%", acrescentou Adam Silver, que também especificou que a variante Ómicron é responsável por 90% das infeções recentes.
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