Bradley Beal recusa ser vacinado contra a COVID-19. O basquetebolista norte-americano dos Washington Wizards, explicou, na segunda-feira, as razões que o leva a não querer ser vacinado contra o vírus. O jogador já esteve infetado com COVID-19, algo que o impediu de ir aos Jogos Olímpicos de Tóquio no último verão.
"Gostava de ter uma explicação para isto: porque é que as pessoas que já estão vacinadas ainda continuam a ser contaminadas? Isso não impede ninguém de contrair a COVID-19, certo? Quando fiquei infetado, apenas perdi o olfato. Acho que não se pode pressionar ninguém a tomar uma decisão relativamente ao seu corpo ou sobre o que se coloca no corpo. As pessoas tomam as suas próprias decisões. Conversei com a minha família e tomámos uma decisão em grupo do que achámos que seria melhor para nós", explicou, durante a apresentação dos Washington Wizards na pré-temporada.
Na base da decisão de Bradley Beal está o medo de reações adversas à vacina.
"Algumas pessoas têm reações à vacina, mas ninguém quer falar sobre isso. O que acontece se um dos nossos jogadores tomar a vacina e não puder jogar depois disso? Ou se tiverem complicações? Há casos assim", justificou.
A decisão de Bradley Beal está a ser muito criticada nas redes sociais. Um internauta pediu ao basquetebolista para se informar melhor sobre a COVID-19.
"Bradley, ganha algum juízo", escreveu outro seguido do jogador nas redes sociais.
Outro fã do jogador lembrou-lhe sobre os benefícios da vacinação: "A vacina não te impede de contrair o vírus, ensina o teu sistema imunológico a lutar contra isso".
Além de Bradley Beal, outras estrelas da NBA recusam ser vacinados. São os casos de Kyrie Irving (Brooklyn Nets), Jonathan Isaac (Orlando Magic) e Andrew Wiggins (Golden State Warriors).
Andrew Wiggins, jogador dos Golden State Warriors, chegou a pedir para não ser vacinado por motivos religiosos, mas a NBA recusou o pedido.
A NBA avançou que 90 por cento dos atletas já estão imunizados.
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