O pavilhão principal da Cidadela será hoje o palco da final da Taça de Angola em basquetebol sénior masculino, edição 2016, entre o Petro de Luanda e o Recreativo do Libolo, numa reedição da final da Taça de África dos Clubes Campeões. Pavilhão e competições diferentes, mas os mesmos intervenientes. As duas formações voltam a defrontar-se num jogo decisivo, cujo vencedor ficará com o troféu, esta noite às 19 horas.

Os “petrolíferos” não encontraram dificuldades em passar o Atlético Sport Aviação (ASA) para chegar à final, tendo aplicado dupla “cabazada” por 107-65 e 100-75, na primeira e segunda mãos respetivamente. A equipa do Cuanza Sul também venceu os dois jogos nas meias-finais, mas não com a mesma facilidade que o seu adversário de hoje, uma vez que encontrou um opositor ao seu nível e com os mesmos objetivos (conquistar o troféu). O Libolo venceu, na primeira mão, o 1º de Agosto por 101-94 e no jogo de resposta voltou a derrotar o conjunto “militar” por 70-68.

No Petro de Luanda o poste Jason Cain está em dúvida, fruto do choque com um colega no treino de quarta-feira, mas a equipa técnica está confiante numa recuperação do norte-americano. Ainda assim, Lazare Adingono tem outras opções na mesma posição, como Teotónio Dó, Divaldo Mbunga, embora sem as características de Jason Cain, melhor ressaltador da equipa. O base Emanuel Quezadas, que já mostrou ser um atleta de jogos decisivos, tem oportunidade de confirmar o seu estatuto, depois de uma segunda etapa do nacional “apagada”. Gerson Gonçalves e Leonel Paulo são outras das “armas” dos campeões africanos.

O Libolo, ainda sem o base Braulio Morais, lesionado, tem um dos conjuntos mais fortes do país e quiçá o mais equilibrado, com realce para posição de extremo onde despontam nomes como Carlos Morais, Olímpio Cipriano e Roberto Fortes, jogadores que também podem atuar a base-estremo.

Tem ainda no seu plantel Milton Barros, Roderick Nealy e Valdelicio Joaquim, que podem fazer a diferença em momentos do encontro. Deste modo, a depender do nível ou palmarés das equipas o espectáculo está garantido. As duas melhores formações africanas vão se “digladiar” pelo segundo troféu mais importante do país.