A 31.ª Volta ao Alentejo, que se corre de 20 a 24 de março, vai ter um pelotão de 149 corredores de 19 equipas e cinco etapas, com partida em Castelo de Vide e final em Santiago do Cacém.
A "Alentejana" vai decorrer em "contraciclo" com outras provas nacionais de ciclismo deste ano, que diminuíram a duração, já que vai ter mais um dia de competição e retomar o figurino de cinco etapas, disse hoje o diretor técnico da PAD, Joaquim Gomes.
O ex-ciclista, que venceu a "Alentejana" em 1988, falava na vila de Mértola (Beja), na cerimónia de apresentação oficial da 31.ª Volta ao Alentejo, organizada pela PAD e pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC).
Entre as equipas estão 10 portuguesas e nove estrangeiras, que vão ter a «oportunidade de praticar ciclismo ao mais alto nível», precisou Joaquim Gomes, considerando a "Alentejana" a "segunda principal" prova nacional de ciclismo, a seguir à Volta a Portugal.
Do lote de equipas portuguesas seis são do escalão continental (Carmin-Tavira, Rádio Popular-Onda, LA Alumínios-Antarte, Efapel-Glassdrive, Louletano-Dunas Douradas e OFM-Quinta da Lixa) e quatro de clubes do escalão sub-23 (Cartaxo-CC JM Nicolau, Anicolor-Mortágua, Liberty Seguros-Santa Maria da Feira-KTM e Maia-Bicicletas Andrade).
Do estrangeiro, virão oito do escalão continental (as norte-americanas Bontrager Cycling Team e Team Optum, as holandesas Cycling Team The Rijke-Shanks e Rabobank Development Team, a polaca Bank BGZ Team, a lituana Alpha Baltic-UnityMarathons.com, a checa Etixx-Ihned e a russa Lokosphinx) e uma do escalão sub-23 (a britânica Zappi's Pro Cycling Team).
A "Alentejana" arranca a 20 de março, com a ligação entre Castelo de Vide e Marvão, que terá 167 quilómetros e poderá ser uma das mais duras, devido a dois prémios de montanha no final da tirada, ou seja, uma contagem de terceira categoria ao quilómetro 154,6, em Monte Paleiros, e a subida ao Marvão, de segunda categoria, a 755 metros de altitude e que coincide com a meta da etapa inaugural da prova.
No dia seguinte, 21 de março, realiza-se a segunda etapa, com os corredores a terem que pedalar 172,1 quilómetros, entre Sousel e Portel, num percurso pontuado por uma contagem de montanha de 3.ª categoria em Monsaraz.
No dia 22 de março, a terceira etapa, a mais longa deste ano, com 174,6 quilómetros, vai ligar Vidigueira e Mértola, seguindo-se, no dia seguinte, uma ligação de 153,3 quilómetros, entre Ourique e Odemira.
A quinta e última tirada da "Alentejana" será a mais curta deste ano, com 135,4 quilómetros, e vai ser disputada entre Vila Nova de Santo André e Santiago do Cacém e terá cinco prémios de montanha de quarta categoria.
Na edição deste ano da "Alentejana", considerada "danada" e "um fenómeno internacional", porque ainda nenhum corredor conseguiu vencê-la duas vezes, Sérgio Ribeiro, vencedor em 2006 e o último português a consegui-lo, pode fazer história.
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