As novas datas da Volta a Espanha em bicicleta hoje anunciadas pela União Ciclista Internacional (UCI), de 20 de outubro a 08 de novembro, deixaram o diretor da prova “satisfeito”, mesmo sendo as mais tardias da sua história.
“Temos de tentar fazer da necessidade uma virtude e aproveitar as oportunidades oferecidas por este novo paradigma. Temos uma ótima posição no calendário e esperamos poder contar com uma participação excecional”, comentou Javier Guillén, sobre a alteração ditada pela covid-19.
O evento de 18 etapas estava previsto para decorrer de 14 de agosto a 6 de setembro, contudo, devido à pandemia foi alterada, como todo o calendário internacional, disputando-se cinco dias em simultâneo com a Volta a Itália, que se realiza entre 03 a 25 de outubro.
A Vuelta, que vai acontecer um mês depois do Tour, agendado entre 29 de agosto e 20 de setembro, e três semanas após os Mundiais de estrada (20 a 27 de setembro, em Aigle-Martigny, Suíça), começará no País Basco e terminará em Madrid.
Na versão inicial, a 75.ª edição da competição, que se realizou pela primeira vez em 1935, principiaria nos Países Baixos.
No percurso da prova espanhola mantêm-se as duas etapas em Portugal, a 18.ª, entre Mos (Galiza) e Porto/Matosinhos, de 178 quilómetros, e a 19.ª, com início em Viseu e final em Ciudad Rodrigo, com 177,7 quilómetros.
Até hoje, a edição de 2001 tinha o recorde de ser a mais tardia, decorrendo de 08 a 30 de setembro.
Em 15 de abril, a UCI prolongou a suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas do WorldTour até 01 de agosto e reagendou a Volta a França devido à pandemia da covid-19.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1.1 milhões de doentes foram considerados curados.
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