O dinamarquês Gustav Wang sagrou-se hoje campeão do mundo júnior de contrarrelógio, nos Mundiais da Flandres, na Bélgica, uma prova em que Gonçalo Tavares foi 40.º classificado e António Morgado foi 44.º.
Wang completou os 22,3 quilómetros entre Knokke e Bruges em 25.37 minutos, batendo por larga margem toda a concorrência e sucedendo ao italiano Antonio Tiberi, último campeão júnior, em 2019.
O britânico Joshua Tarling foi segundo, a 20 segundos, com o belga Alec Segaert no ‘bronze’, a 29, no regresso do escalão aos Mundiais, após a ausência em 2020, devido à pandemia de covid-19.
Gonçalo Tavares foi o melhor dos dois portugueses em prova, ao fechar em 40.º, a 2.02 minutos do vencedor, enquanto António Morgado demorou mais 2.15 do que Wang, no 44.º posto, entre 79 participantes.
Se Gonçalo Tavares se sentiu “melhor do que no Europeu”, como explicou em declarações à Federação Portuguesa de Ciclismo, a necessidade de ir “sempre a pedalar, sempre a fundo”, passando por uma zona de empedrado, fez da prova “muito dura”.
“Era mais difícil, mas correu-me melhor do que há duas semanas”, resumiu.
Já António Morgado admitiu um dia menos conseguido, “a sofrer desde o quilómetro zero”, deixando “tudo na estrada”, mas sem capacidade de melhorar, com o selecionador, José Poeira, a tomar nota de “aspetos a melhorar para o futuro”, sobretudo ao nível da cadência necessária em ‘cronos’ planos.
Na prova de juniores femininas, a mais forte foi a russa Alena Ivanchenko, que concluiu os 19,3 quilómetros em 25.05 minutos, 10 segundos mais rápida que a britânica Zoe Backstedt, segunda, e 25 do que a alemã Antonia Niedermaier, terceira.
Na quarta-feira, corre-se a contrarrelógio por equipas mistas, com 44,5 quilómetros de extensão.
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