Roman Kreuziger, suspenso por irregularidades no passaporte biológico, sujeitou-se a um detetor de mentiras para confirmar a sua inocência, revelou hoje o ciclista checo no seu site.

"Respondi a três questões essenciais e em todas elas o detetor confirmou que eu estava a dizer a verdade", garantiu o quinto classificado na Volta a França de 2013.

O ciclista checo, de 28 anos, explicou que respondeu às questões "Consumiu produtos dopantes?", "Recorreu a transfusões sanguíneas para melhorar a sua performance?" e "Tomou EPO?", num teste realizado em Praga pelo especialista britânico Terry Mullins.

"Repito: não sou um batoteiro nem um mentiroso e nunca consumi drogas", assegurou no site www.kreuzigercase.com.

Kreuziger, que foi sancionado pela União Ciclista Internacional (UCI) por apresentar irregularidades no passaporte biológico em dois períodos distintos (de março a agosto de 2011 e de abril de 2012 até ao final da Volta a Itália desse ano), nos quais corria pela Astana, foi dispensado pela Tinkoff-Saxo antes do Tour do ano passado.

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) reabriu o caso de Kreuziger em outubro depois de a UCI, que defende uma suspensão entre dois a quatro anos e a anulação dos resultados desportivos desde março de 2011, ter recorrido da decisão do Comité Olímpico Checo de ilibar o corredor.

O checo terminou em quinto lugar no Giro de 2011 e no Tour de 2013 e venceu a Amstel Gold Race em 2013.