O ciclista britânico Bradley Wiggins, vencedor em título da Volta a França, considerou que, depois da confissão de doping de Lance Armstrong, o que importa são os efeitos naqueles que estão na modalidade.
«Vi que o ciclismo poderia ser retirado dos Jogos Olímpicos. Seria inacreditável. O mais importante agora é o que acontece connosco, que continuamos no desporto», disse Bradley, em entrevista ao jornal L’Équipe.
Wiggins é sete vezes medalhado olímpico, quer em estrada, como em pista.
Este comentário do britânico foi o único relacionado com a entrevista dada na última semana pelo norte-americano Lance Armstrong à apresentadora Oprah Winfrey, na qual admitiu ter usado substâncias dopantes ao longo da carreira.
Wiggins assegurou que nunca se dopou e que nem o podia fazer, sob pena de perder a sua família e o modo de vida, ligado ao ciclismo.
Quando foi conhecido o relatório da Agência Mundial Antidopagem dos Estados Unidos (USADA) sobre Armstrong – que serviu para condenar o norte-americano -, Bradley Wiggins referiu que não ficara surpreso, mas que o ciclismo tinha mudado muito desde os tempos de glória do texano, que venceu o Tour sete vezes consecutivas.
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