O português José Gonçalves (Katusha Alpecin) está hoje em Viseu a apoiar o irmão, Domingos, a representar a Caja Rural-Seguros RGA na 81.ª Volta a Portugal em bicicleta, que arranca com um prólogo de seis quilómetros.
“O meu irmão está na corrida e é um dos principais corredores por quem venho torcer. Hoje pode ser um bom dia para ele, faz bons contrarrelógios”, disse à Lusa o ciclista dos suíços da Katusha Alpecin, do pelotão WorldTour, à margem da partida para o prólogo.
Segundo o ciclista, o irmão gémeo, campeão português de fundo por duas vezes e uma no ‘crono’, “está bem e tem de tentar um dia ou outro vencer uma etapa”, um feito que já conseguiu em 2018.
A prova ajudou Domingos a dar o ‘salto’ para a Caja Rural, em Espanha, e José Gonçalves elogia a força da Volta para “dar outra visibilidade ao ciclismo português”, até pelas equipas estrangeiras “que olham para os corredores e podem ajudar” a uma saída para outros patamares.
A descansar depois de participar na Volta a França, e antes de embarcar noutra ‘grande’, a Volta a Espanha, José tem estado “a recuperar” de uma “competição muito dura”, mas admitiu que “qualquer português quer correr a Volta”.
“Não sou diferente, gostava de voltar. (...) Mas gostava de dar umas pedaladas, isso gostava”, brincou.
A 81.ª edição da Volta a Portugal arranca hoje em Viseu, passando depois por 10 etapas e um dia de descanso, em pontos ‘míticos’ como a Torre (quarta etapa) ou a Senhora da Graça (nona etapa) antes de terminar num contrarrelógio entre Vila Nova de Gaia e o Porto, que acolhe um final de etapa pela primeira vez em 30 anos.
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