A Caja Rural explicou hoje que decidiu abandonar a 82.ª Volta a Portugal para “preservar a saúde da equipa e do resto do pelotão”, após a deteção de dois casos de covid-19 entre os seus elementos.
“Após a disputa das primeiras etapas, a Caja Rural tomou a decisão de abandonar a Volta a Portugal devido à deteção de dois casos de covid-19. Os resultados adversos foram obtidos depois da realização de testes antigénio tanto a ciclistas como ao ‘staff’ entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado”, pode ler-se no comunicado publicado no sítio oficial dos espanhóis.
A formação ‘verde e branca’ justifica que tomou a decisão de desistir da prova portuguesa com “o objetivo de preservar a saúde da equipa e do resto do pelotão”.
“Todos os membros da equipa na Volta a Portugal serão submetidos a um teste PCR e serão aplicadas todas as medidas indicadas pelas autoridades sanitárias”, conclui a nota.
Os positivos na formação espanhola obrigaram a que os ciclistas, assim como o ‘staff’, da W52-FC Porto, do Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel e da Movistar, que estavam instalados na mesma unidade hoteleira, fossem testados antes do arranque da terceira etapa, que hoje liga a Sertã e o alto da Torre (Covilhã), no total de 170,3 quilómetros.
A testagem de cerca de cinco dezenas de pessoas atrasou em 10 minutos a partida da tirada, que já está na estrada, com os envolvidos a aguardarem em fila para ser testados e, posteriormente, à porta ou dentro dos autocarros pelos resultados.
“Neste momento, temos condições para continuar a Volta com essas equipas”, disse Ana Lúcia Pereira.
A médica responsável pelas medidas sanitárias da prova detalhou que foram ativados “todos os procedimentos previstos para estes casos”, depois de os testes suspeitos terem sido comunicados à organização pela própria Caja Rural.
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