Daniel Mestre confessou ter-se dopado e praticado reintrodução de sangue no ano de 2021, admitiu que “dizia que fazia e não chegava a fazer”, em dadas ocasiões, “não com medo de nada”, mas por sua própria decisão, referindo mais tarde o receio de ficar de fora
Nesta Volta ao Algarve, o poveiro de 37 anos era 64.º da geral, a mais de seis minutos do camisola amarela, o colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe)
Volta foi reduzida de cinco etapas para apenas um curto contrarrelógio, devido a problemas de segurança causados pelos protestos dos agricultores em Espanha.
O algarvio utilizava a farmácia onde trabalha uma cunhada, Carina Lourenço, outra das arguidas, “e através dela conseguia os produtos”, como betametasona (diprofos), saizen e neurobion.
Depois de conquistar a liderança da geral no alto da Fóia, o campeão em título da ‘Algarvia’ enfrenta uma jornada teoricamente tranquila nos 192,2 quilómetros da terceira tirada.
O belga da Intermarché-Wanty comprovou ser um dos sprinters em melhor forma no arranque da temporada, batendo confortavelmente o neerlandês Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost) e o compatriota Jordi Meeus (BORA-hansgrohe).
Os 175 ciclistas, de 25 equipas, 13 das quais no WorldTour, terão 200,8 quilómetros para percorrer desde Portimão, onde a partida simbólica será dada às 11:35.
O ciclista da UAE Emirates confirma, em entrevista à agência Lusa, que os Jogos Olímpicos são o grande objetivo da temporada, ambicionando uma dupla presença.
Todos os 26 arguidos vão responder pelo crime de tráfico de substâncias e métodos proibidos, mas apenas 14 deles respondem pelo de administração de substância e métodos proibidos.
A luta pela classificação geral tem o seu primeiro momento decisivo nos 171,9 quilómetros da segunda etapa, que começam em Lagoa e terminam no alto da Fóia (Monchique).
O prodígio da Soudal Quick-Step tem, contudo, concorrência à altura, uma vez que o pelotão da 50.ª edição é certamente um dos melhores dos últimos anos.
Frederico Figueiredo (Sabgal-Anicolor) foi o melhor luso, apesar de cair 12 posições, sendo 37.º, a 6.54, enquanto o dinamarquês Mathias Bregnhoj foi o melhor da equipa lusa, no 29.º posto da geral, a 3.05.
Evenepoel, atual campeão mundial de contrarrelógio, foi o melhor no final dos 192 quilómetros da clássica portuguesa, cortando a meta com o tempo de 04:42.25 horas
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