Primeira parte
Num jogo decisivo para ambas as equipas, o Sporting a querer vencer para decidir já o título e com o Benfica obrigado a ganhar para adiar a decisão do campeonato, foi notório durante a primeira parte as cautelas existentes de parte a parte. Sem surpresa assistiu-se a vinte minutos equilibrados e com o resultado ao intervalo de 1-1 a corresponder ao que se passou em campo.
Deo inaugurou o marcador aos 9 minutos depois de um bom passe a rasgar de Paulinho. O brasileiro atirou ao poste em primeira instância mas na recarga não falhou. O Pavilhão rejubilava de alegria, mas os encarnados não se deixaram intimidar com a envolvência do jogo e Diego Sol empatou o encontro, quatro minutos depois. O brasileiro atirou da linha de dez metros e bateu João Benedito, que parece ter-se feito tarde ao lance.
Pelo meio houve ainda uma paragem no decorrer da primeira parte, após um petardo ter rebentado no terreno do jogo. César Paulo quis abandonar o encontro, mas foi demovido pelos seus colegas. Ao intervalo, o resultado (1-1) espelhava o que se havia passado.
Segunda parte
As cautelas não desapareceram no segundo tempo, dada a importância do encontro no que diz respeito ao título, mas a equipa de Orlando Duarte pareceu mais decidida a deixar tudo resolvido hoje. As oportunidades mais soberanas aconteciam para os leões, com mais velocidade e mais precisão no passe do que os contrários.
Gonçalo Alves quase fez auto-golo num corte, mas valeu Marcão, depois foi Deo isolado a atirar por cima e Djô a acertar em cheio no poste. Havia maior velocidade e o Benfica procurava explora-la através de contra-ofensivas rápidas, mas sem a objetividade necessária tornava-se difícil ter efeitos no marcador.
Havia mais Sporting na partida, mas minutos finais não trouxeram qualquer alteração ao rumo desta segunda parte e foi preciso recorrer ao prolongamento.
Nessa fase nada se decidiu, com o empate a manter-se, e tiveram lugar as grandes penalidades.
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