"A vertente financeira é muito melhor que em Portugal. Tirando os clubes grandes, aqui a vertente financeira é muito melhor. Não é toda a equipa, mas os jogadores portugueses e mais dois ou três gregos são profissionais", referiu.
Depois de ter estado na Roménia, Jorge David terminou a última temporada no Lagoa e Benfica, da III divisão, tendo recebido então um convite de Rui Guimarães para assinar pelo Gypaetoi, no qual joga com os compatriotas Tiago Pinto (ex-Fundação Jorge Antunes), Bernardo Gonçalves (ex-Ismailitas) e Fábio Rocha (ex-Gondomar).
"Ainda não tem grande visibilidade. Estamos a tentar mudar um pouco a modalidade aqui na Grécia. Esta é a primeira equipa a apostar em jogadores estrangeiros. A mentalidade ainda não está muito ligada ao futsal, é mais o futebol e outras modalidades", considerou.
De acordo com Jorge David, a competitividade do campeonato grego "é igual à do português, porque há quatro, cinco equipas fortíssimas".
"Há uma equipa que é muito forte, que tem quase toda a selecção grega, que é o Athina90. Depois, há mais três, quatro equipas que lutam pelo título, entre as quais a nossa", disse.
O jogador, de 22 anos, já foi chamado à selecção B de Portugal e, apesar de estar num campeonato com pouca visibilidade, acredita que poderá voltar a ter uma oportunidade de jogar com a camisola das "quinas".
"Eu estou longe, mas acredito que toda a gente sabe o que se passa aqui, também graças à Internet. Claro que é um sonho meu ir à selecção AA. Estou a trabalhar para isso todos os dias e acho que é possível", afiançou.
Jorge David diz que "há um bom ambiente", com "muita gente", embora só nos pavilhões das principais equipas gregas, referindo esperar "um pavilhão a abarrotar" na próxima jornada, em que o Gypaetoi defronta o terceiro classificado da última temporada.
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