O presidente do Leixões Sport Club, Jorge Moreira, anunciou esta sexta-feira a suspensão dos treinos da equipa de futsal “por tempo indeterminado”, após as agressões verificadas na quinta-feira por um grupo de indivíduos a jogadores no Pavilhão da Biquinha.
Um grupo de 15 a 20 pessoas entrou na quinta-feira no pavilhão onde habitualmente treina a equipa de futsal do Leixões, numa ação que culminou com a agressão a jogadores, tendo alguns sido transportados ao hospital para observação.
O presidente Jorge Moreira disse à agência Lusa que ainda está a tentar perceber o que terá estado na origem do incidente.
“O Pavilhão da Biquinha, para além de não ter condições estruturais, também não reúne as condições de mínimas de segurança e, obviamente, temos que pugnar sempre pela defesa dos nossos atletas e da instituição”, referiu Jorge Moreira.
A equipa de futsal do Leixões treina no Pavilhão da Biquinha desde a época passada e, de acordo com o presidente do Leixões, “o ambiente nunca foi muito favorável, apesar de o clube ter alguns jogadores oriundos do bairro”.
“Ontem [quinta-feira] estive no local e acompanhei os atletas no hospital, mas não consegui escalpelizar bem o que se passou. Hoje vou inclusive tentar reunir com o presidente da comissão de moradores e do bairro social da Biquinha para tentar perceber o motivo”, referiu Jorge Moreira.
Segundo o presidente, o motivo do incidente verificado na quinta-feira no Pavilhão da Biquinha, em Matosinhos, poderá estar relacionado não com a instituição Leixões, em si, mas sim por uma questão identitária do espaço, que os moradores do bairro consideram ‘seu’.
“Não sei se está relacionado com isso, mas vamos tentar perceber o que é que se passou, pois nada justifica que tenham entrado num recinto desportivo a agredir os jogadores”, sustentou Jorge Moreira, acrescentando que nada fazia prever esta situação que considerou espontânea.
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