A Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), que foi acusada pelo presidente da Federação Portuguesa de Golfe de ter desinvestido no Open de Portugal, esclareceu hoje que o IPDJ apoiou o evento com 52.500 euros.
“Relativamente às verbas contratualizadas entre o IPDJ e a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) para 2023, da responsabilidade da área governativa do desporto, cumpre esclarecer que o apoio ao Open de Portugal é de 52.500 euros”, refere a SEJD, em nota de resposta à Lusa.
Hoje, Miguel Franco de Sousa, presidente da FPG, lamentou a redução dos incentivos ao Open de Portugal por parte do Estado português, considerando que a prova do Challenge Tour pode estar em risco.
“Pelas decisões tomadas pelo Governo, estranhamos e perguntamos se o golfe é um produto turístico importante para o país ou se é uma coisa meramente acessória? Mas, se calhar, é uma pergunta que deve ser feita quer à Secretaria de Estado do Turismo, em particular, mas também à Secretaria de Estado do Desporto, que se tem demonstrado tão preocupada com o financiamento das Federações Desportivas por parte de entidades que não são do Estado e depois é o próprio Estado a cortar o apoio à realização destes eventos”, disse o dirigente.
Sem especificar o montante da ajuda ao evento que foi concedida em 2022, a SEJD acrescentou ainda que “o financiamento das atividades regulares (da FPG) é de 344.500” euros.
A 61.ª edição do Open de Portugal arranca na quinta-feira no Royal Óbidos Spa & Golf Resort, com o dirigente a alertar para o facto de o país correr "seriamente o risco de perder o Open de Portugal”, a única prova nacional pontuável para o Challenge Tour e que este ano conta com sete jogadores profissionais portugueses.
O Open de Portugal decorre até domingo e conta com um quadro de 144 jogadores, entre os quais Ricardo Melo Gouveia, Ricardo Santos, Tomás Bessa, Tomás Melo Gouveia, Pedro Lencart, João Pinto Basto e Vítor Lopes.
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