A seleção brasileira não teve muito espaço para o contra-ataque, o que se traduziu num resultado de poucos golos, embora favorável para os parinadores da terra do samba. «A Suíça defende muito, é fechada», explicou Cacau, em conferência de imprensa.
«O nosso principal objetivo foi alcançado», continuou.
Claramente satisfeitos com o resultado do jogo, o técnico argentino, ao serviço do Brasil desde há dois meses, revelou alguma preocupação, devido à lesão de Alan Fernandes neste jogo.
«Agora vêm rivais duros, as potências, já não há jogos fáceis», salientou Miguel Belbruno.
Questionado sobre quem gostaria de encontrar na próxima eliminatória, Belbruno foi peremtório: «O Brasil não tem que ter medo de ninguém, estou muito feliz porque estamos nos primeiros oito, agora vamos trabalhando».
«Perder com o Brasil não é uma catástrofe»
A Suíça por seu lado viu os seus objectivos mais defraudados. Depois desta derrota resta-lhe lutar pelo terceiro lugar no grupo A.
O factor inexperiência também foi levantado como causa possível desta performance menos feliz.
«A equipa é jovem, começámos o trabalho no ano passado, o objetivo era debater o Brasil para estar nos quartos-de-final, mas não é uma catástrofe perder contra o Brasil, que tem grandes jogadores como Cacau e Didi, que são extremamente fortes», justificou Brentini, que trabalha a equipa Suiça há dois anos.
«Devemos ganhar à Áustria, estivemos muito melhor que ontem e temos confiança no próximo jogo, apesar de para nós ser um clássico», acrescentou.
«Todos nós demos o máximo, mas não foi o suficiente», concluiu Simon von Allmem, acrescentando que agora o objetivo é ficar no terceiro lugar.
A Suíça encontra-se amanhã, 24, com à Áustria, pelas 17h45 e o Brasil defronta também amanhã, a actual campeã mundial, a Espanha pelas 19h30.
O Grupo A e o Grupo C disputam a fase de grupos em Luanda, no pavilhão Multidesportivo da Cidade do Kilamba. O mundial decorre entre 20 e 28 de setembro, nas províncias de Luanda e Namibe.
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