Dentro de 500 dias, Tóquio será palco dos Jogos Olímpicos2020, competição que regressa à capital nipónica 56 anos depois, e que deverá dividir-se por 42 instalações desportivas, espalhadas em duas grandes áreas da cidade.
O Comité Olímpico Internacional (COI) está satisfeito com o ritmo das obras, garantindo que em vários palcos da competição, 70% dos projetos estão já construídos.
Em Tóquio, os espaços de competição estão divididos em duas grandes zonas, a Heritage Zone (zona de herança), que evoca o legado dos Jogos Olímpicos de 1964, e a Tóquio Bay Zone, que simboliza o futuro da área metropolitana da capital nipónica.
Na interceção das duas zonas situa-se a aldeia olímpica, construída numa área retangular de terra conquistada ao mar, é composta por 21 edifícios, de 14 e 18 andares, com capacidade para 18.000 pessoas. Depois dos Jogos, deverá tornar-se uma área residencial.
No total, estão a ser construídas nove infraestruturas desportivas, das quais duas estão já concluídas, e serão aproveitadas 32 já existentes.
O estádio, construído para os Jogos de 1964, está em completa reconstrução para acolher as cerimónias de abertura e encerramento, as provas de atletismo e o torneio de futebol.
A sua reconstrução causou polémica quando, em 2015, o projeto da arquiteta iraquina-britânica Zaha Hadid, foi rejeitado, já depois de ter sido escolhido, devido aos custos avultados, que rondavam os dois mil milhões de euros.
Após alguma polémica, acabou por ser escolhido o projeto do arquiteto nipónico Kengo Kuma que, de acordo com o orçamento inicial, terá um custo a rondar os 850 milhões, menos de metade do projeto apresentado por Zaha Hadid.
Ao lado do estádio, que terá capacidade para 80.000 espetadores, situa-se o Ginásio Nacional de Yoyogi, projetado por Kenzo Tange, para os Jogos de 1964, e famoso pelo seu enorme teto suspenso, que será palco do torneio de andebol.
Também o Nippon Budokan, que em 1966 acolheu o primeiro concerto dos Beatles no Japão, se prepara para receber, de novo, competições olímpicas. Há 56 anos, apadrinhou a estreia do judo no programa olímpico, e, em 2020, acolherá as provas de judo e de karaté.
O Sea Forest Waterway, que vai receber as competições de canoagem de velocidade e remo, está a ser construída numa ilha artificial, junto à Tóquio Gate Brigde, deverá estar concluída em maio, e terá capacidade para 24.000 espetadores, que depois dos Jogos será reduzida para 2.000.
Também a bom ritmo seguem as obras no Centro Aquático Olímpico, palco das provas de natação pura, sincronizada e artística, e no Centro Olímpico de ginástica, o Ariake Gymnastics Stadium, que depois já famoso pelo seu telhado que será montado no chão e posteriormente
Alguns dos locais que acolherão competições dos Jogos Olímpicos, que decorrem entre 24 de julho e 09 de agosto, serão depois, de 25 de agosto a 06 de setembro, palco das provas dos Jogos Paralímpicos.
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