Os portugueses Bruno Carvalho e Diogo Glória disseram hoje à Lusa que a conquista do torneio de pares masculinos, e as ‘meias’ em singulares, no Costa Rica Future Series, comprovam o nível e o potencial que têm no badminton.
A dupla lusa venceu no sábado os canadianos Kiren Deraj e Eason Wong por 21-16 e 21-15 e ergueu o título em San José, culminando uma semana em muito bom plano dos dois atletas, que chegaram às meias-finais em singulares, consumando bronze para cada, e venceram este torneio.
Além desta vitória, Portugal soma mais três bronzes no torneio, casos de Carvalho e Glória, em singulares masculinos, e ainda de Bruno Carvalho e Mariana Paiva, no torneio de pares mistos.
Para Carvalho, de resto, é mais um resultado de relevo, depois de ser finalista vencido em singulares masculinos na semana anterior, no Guatemala Future Series, em que também participou Mariana Paiva.
“Foram duas semanas muito boas. Consegui quatro medalhas em cinco provas. Vivi a minha primeira final em singulares e uma meia-final, e acumulei muitos pontos importantes para o ranking, em que vou subir à minha melhor posição de sempre”, explicou Bruno Carvalho, em declarações à Lusa.
Para o 228.º do mundo, vencer o torneio de pares masculinos foi “fechar com chave de ouro”, com “uma experiência espetacular”, tendo-se aproximado “do nível que esperava poder alcançar”.
Diogo Glória, que parou recentemente os estudos em medicina para se dedicar por inteiro ao badminton, destacou a subida prevista de cerca de 400 lugares no ranking mundial de singulares, em que é 620.º, com a meia-final.
“Só me faz acreditar ainda mais que fiz a escolha certa, e que trabalhando todos os dias, mesmo sem as melhores condições, posso ser melhor e competir com outros países”, acrescentou.
Já Mariana Paiva (290.ª do ranking), que chegou aos quartos de final no torneio de singulares, fez um balanço positivo dos dois torneios em solo latino, lembrando que uma lesão a afetou no torneio na Guatemala, primeiro, e pressionou a forma de encarar este, depois.
“Conseguimos fazer um resultado interessante, com uma medalha de bronze, perdendo também com os eventuais vencedores. (...) Faço um balanço positivo destes dois torneios. Com um pouco mais de sorte, talvez pudesse ter chegado mais longe, mas não podemos controlar isso. Estes jogos com adversárias fortes fazem-nos aprender”, acrescentou.
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