A Federação Internacional de Canoagem (ICF) revelou hoje ter aprovado “dois cenários de orçamento” para 2021, pendentes de haver competição e da efetiva realização dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados um ano devido à COVID-19.
O maior evento desportivo do planeta deve atribuir cerca de 15 milhões de euros à ICF como parte das receitas dos Jogos, ainda sem certeza absoluta se vão decorrer, dependendo da evolução mundial da pandemia.
Os dois planos financeiros foram motivados “pela possibilidade de não haver competições ou Jogos Olímpicos em 2021”, previstos para 23 de julho a 08 de agosto.
Em dezembro, o espanhol Jose Perurena abandona a presidência da ICF, pelo que a modalidade entrará num novo ciclo.
Este ano, a ICF adiou ou cancelou todos os eventos internacionais até agosto, destacando-se, nas regatas em linha, a repescagem olímpica europeia em Racice, República Checa, e o apuramento mundial, em Duisburgo, Alemanha, ambos previstos para maio.
No slalom, caiu o campeonato da Europa, que ia decorrer no mesmo mês em Lee Valley, no Reino Unido, enquanto, na paracanoagem, a qualificação era feita nos Mundiais de Duisburgo.
A canoagem é a modalidade que até agora apurou mais atletas em Portugal para Tóquio2020, nomeadamente sete, Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista, David Varela e Teresa Portela nas regatas em linha e Antoine Launay no slalom.
Noberto Mourão qualificou-se na paracanaogem para os Jogos Paralímpicos.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 263 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
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