A seleção portuguesa masculina de ténis de mesa garantiu, esta terça-feira, o apuramento para o Europeu por equipas de 2019, apesar de ter perdido por 3-1 frente à Áustria, em Vila Nova de Gaia.

O vice-campeão em título precisava de apenas um ponto para assegurar a qualificação para Nantes, em França, o que acabou por conseguir através de Marcos Freitas, 16.º do ranking mundial, com triunfo por 3-1 sobre Stefan Fegerl (n.º 67).

Apesar da derrota os jogadores portugueses mostraram-se felizes pela qualficação.

Marcos Freitas garantiu que a equipa tem o objetivo de conquistar o título europeu.

"A Áustria é uma grande seleção. Nós também, mas não tínhamos a melhor equipa. O Tiago Apolónia está a competir no Japão e o João Monteiro a recuperar de lesão nas costas. Sabíamos que precisávamos de apenas um ponto, estou feliz por ter ganhado o meu jogo por 3-1. Felizmente, correu bem. Não conseguimos ganhar, mas o mais importante era mesmo a qualificação. O importante era acabar bem e foi o que conseguimos, com muita concentração. Vamos tentar o título europeu. Somos vice-campeões e antes já tínhamos sido campeões. 2019 ainda está longe, mas estamos na luta".

Francisco Santos, treinador adjunto da equipa portuguesa falou de um "um jogo dífícil" e o objetivo "é sempre lutar por medalhas"

"Já estávamos à espera de um jogo difícil. Optámos pelo Marcos Freitas na terceira posição, caso os dois primeiros jogos corressem mal. O nosso melhor jogador entrou nessa situação. Eram três jogadores austríacos muito difíceis, já se conhecem todos muito bem. Importante foi a qualificação, que sabíamos que seria complicada.Ainda falta bastante tempo para o Europeu, até lá muita coisa vai acontecer. Esperamos nessa altura ter a equipa em boa fase. O objetivo é sempre lugar por medalhas".

Já Pedro Moura, presidente da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, enalteceu a concretização do objetivo.
"Este é um desporto de sofrimento e foi um jogo duro entre duas das melhores equipas da Europa. Felizmente, o nosso principal objetivo foi concretizado. Era o que queríamos. Tínhamos uma equipa limitada, até alguns dos elementos que hoje aturam estavam condicionados fisicamente.

Em setembro de 2019, em Nantes, estaremos na máxima força. Somos claramente uma das melhores equipas da Europa e vamos lutar pelos lugares cimeiros, sobre isso que não haja qualquer dúvida".