O britânico Lewis Hamilton (Mercedes) deu hoje mais um passo para revalidar o título mundial de Fórmula 1, ao assumir pela primeira vez a liderança do campeonato, graças a uma corrida sem falhas no Grande Prémio da Hungria.
Imperturbável, Hamilton, que já conquistou três títulos na disciplina rainha do desporto automóvel (2008, 2014 e 2015), ultrapassou no arranque o alemão e companheiro de equipa Nico Rosberg, detentor da ‘pole position’, e aliou depois rapidez a uma segurança absoluta até receber a bandeira de xadrez, 70 voltas mais tarde. “O arranque foi tudo. Este foi um grande resultado para a equipa. Que dia! O tráfego tornou a condução um pouco difícil, mas foi uma corrida fantástica”, disse o bicampeão do mundo em exercício, após o 48.º sucesso da carreira.
A perfeição do britânico na 11.ª prova do campeonato de 2016 permitiu-lhe substituir Rosberg no comando do Mundial de pilotos, passando a deter seis pontos de vantagem sobre o alemão, que terminou a corrida no circuito de Hungaroring no segundo lugar, a 1,977 segundos do colega de equipa na Mercedes.
Hamilton, que estabeleceu um novo recorde de triunfos na Hungria, ao impor-se pela quinta vez, terminou com o tempo de 1:40.30,115 horas (média de 183,059 km/h), tendo sido apenas incomodado por Rosberg, pois o australiano Daniel Ricciardo (Red Bull), terceiro classificado, chegou com 27,539 segundos de atraso. “No final, tudo se resumiu, de facto, ao arranque. Com o Daniel [Ricciardo] de um lado e o Lewis [Hamilton] do outro fiquei sem espaço e acabou aí [a possibilidade de vencer], pois, simplesmente, não é possível ultrapassar nesta pista”, lamentou Rosberg.
Tal como Hamilton, que alcançou na Hungria a terceira vitória consecutiva - quinta nesta temporada -, Ricciardo também subiu um degrau na classificação dos pilotos, ultrapassando o finlandês Kimi Räikkönen (Ferrari) no terceiro lugar.
Räikkönen até foi o mais rápido no asfalto abrasador de Hungaroring, ao efetuar a melhor volta da corrida na 52.ª passagem pela meta, com o tempo de 1.23,086 minutos (média de 189,823 km/h), mas terminou apenas na sexta posição, a 49,044 segundos do vencedor.
À frente do finlandês ficaram o alemão Sebastian Vettel, colega de equipa na Ferrari, que já conquistou quatro títulos na categoria rainha do desporto automóvel, a 28,213 segundos de Hamilton, e o holandês Max Verstappen (Red Bull), a 48,659 do líder do Mundial.
A Mercedes obteve a terceira ‘dobradinha’ do ano, tendo apenas falhado a vitória em uma das 11 provas já realizada, em Espanha - que terminou com o triunfo de Verstappen -, quando se marca a entrada na segunda metade do campeonato, que tem um total de 21 corridas.
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