Miguel Campos mantém-se como melhor português no Rali de Portugal, num dia marcado pelas desistências de José Pedro Fontes e Miguel Barbosa.
Fora das contas do Campeonato Nacional de Ralis, mas com o assumido objetivo de ser o melhor português nesta 51.ª edição do Rali de Portugal, Miguel Campos (Skoda Fabia R5) tem feito uma corrida `à parte´ entre os pilotos nacionais.
A assinalar 25 anos de carreira nos ralis, o piloto de Famalicão foi o mais rápido nas oitos especiais de classificação do dia, deixando Pedro Meireles (Skoda Fabia R5) a mais de dois minutos de distância.
Pedro Meireles, com o objetivo de ser o primeiro entre os pilotos que lutam pelo título nacional de ralis, que já conquistou em 2014, acabou por beneficiar da desistência do líder do campeonato, José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5), após despiste em Viana do Castelo, primeira prova especial de classificação do dia. Também Miguel Barbosa, com problemas numa das rodas do Skoda Fabia R5, foi forçado a abandonar, deixando o piloto de Guimarães mais cómodo na frente.
A fechar o pódio entre os portugueses está agora Joaquim Alves (Ford Fiesta R5), a mais de dois minutos de Pedro Meireles.
Com a desistência no Rali de Portugal, José Pedro Fontes terá hipotecado o sonho do `tri´, já que, devido aos problemas físicos que resultaram do acidente, pode ter em risco a participação no Rali Vidreiro (9 e 10 junho) e também no Rali da Madeira (3 a 5 agosto).
Cumprindo os regulamentos que `obrigam´ os pilotos a abdicarem de uma das provas internacionais - Açores, Madeira ou Rali de Portugal -, o bicampeão nacional havia já optado por não participar no Rali dos Açores, ficando numa posição delicada no objetivo de revalidar o título nacional de pilotos.
Um segundo dia do Rali de Portugal marcado ainda pelo incidente com Manual Castro, obrigado a desistir após um princípio de incêndio no Hyundai i20 R5, quando procedia ao reabastecimento no final da secção da manhã, e também pelo abandono de Diogo Salvi (Skoda Fabia R5).
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