O piloto português Miguel Oliveira (KTM), hoje sexto classificado no Grande Prémio da Holanda de motociclismo, na categoria de Moto2, reconheceu ter tido, uma vez mais, “uma corrida difícil”.

“Este fim de semana experimentámos várias soluções para nos tentar ajudar na qualificação. Foi um fim de semana onde entendemos muitas coisas, foi positivo para o resto da temporada, porque é nestes momentos difíceis que entendemos cada vez mais a moto”, começou por dizer.

Em declarações à sua assessoria de imprensa, o piloto luso sublinhou que a sua equipa tem pressionado um pouco a fábrica, de modo a trazer “outras soluções”, numa época em que não tem tido bons resultados nas qualificações.

O piloto, que já subiu cinco vezes ao pódio nas oito corridas disputadas (um primeiro lugar, dois segundos e dois terceiros), é vice-líder do Mundial, mas agora mais distante do italiano Francesco Bagnaia, que tem 16 pontos, depois de ter chegado a Assen apenas com mais um.

“A equipa está de parabéns, fez num trabalho fantástico, tentámos tudo este fim de semana, foram incansáveis comigo os técnicos, sempre a tentar encontrar alternativas para me ajudar a ser mais rápido. O sexto lugar este fim de semana foi o melhor resultado possível”, reconheceu.

Miguel Oliveira tem conseguido ‘cavalgar’ posições nos arranques e hoje, ao sair do 17.º lugar, chegou logo no início ao sétimo, subindo, posteriormente, ao sexto, com a desistência de Lorenzo Baldassarri.

A nona prova do Mundial será a 15 de julho, com o Grande Prémio da Alemanha, corrida em que Miguel Oliveira foi segundo na última época.

“Vamos para a próxima corrida, na Alemanha, onde no ano passado fomos muito competitivos e lutámos pela vitória com a convicção de que nos aproximamos cada vez mais pela luta do campeonato. Estamos muito positivos e otimistas em relação ao futuro”, acrescentou o piloto.