O piloto português Miguel Oliveira (Mahindra) alegou o piso húmido para justificar o prematuro despiste na corrida de Moto3 do Grande Prémio de França, quarta prova do Mundial de motocislimo.
Miguel Oliveira, que arrancou em segundo lugar da grelha de partida, foi forçado a desistir na quinta volta da corrida de Moto3, numa prova marcada por sete abandonos.
«Saio com um sentimento misto. Insatisfeito por não terminar a corrida como queria e satisfeito por sentir que demos um passo em frente na evolução da moto. Fiz o que tinha de fazer, e estava a levar a cabo uma corrida isenta de erros, mas a Curva 2 estava bastante fria e foi crucial para perder a frente», disse o português, citado pela sua assessoria de imprensa.
Apesar da pista do circuito de Le Mans se ter apresentado húmida antes da partida, a existência de uma linha seca ao longo de todo o traçado fez com que a prova fosse declarada como seca. Por decisão da direção da corrida, os pilotos usaram pneus slick (lisos).
Numa prova agitada e que registou um total de sete abandonos, o português foi o primeiro a despistar-se na corrida ganha pelo espanhol Maverick Vinales (KTM), que tinha alcançado em França a primeira “pole position” da carreira.
Com os resultados de hoje, Vinales reforçou o comando no Mundial de pilotos de Moto3, com 90 pontos, enquanto Miguel Oliveira caiu para o décimo lugar, continuando com 20 pontos.
«A equipa não está satisfeita com o resultado do fim de semana, primeiro pela lesão do meu companheiro de equipa Efren Vasquez e depois porque não merecia terminar a jornada com uma queda. O meu pensamento já está na próxima corrida em Mugello, onde a equipa tem novas ideias para colocar em prática», acrescentou Miguel Oliveira.
O Grande Prémio de França é a quarta prova do Mundial e decorre no circuito de Le Mans.
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