O piloto português Miguel Oliveira levou hoje a sua KTM do nono lugar da grelha ao quarto posto final do GP do Japão de Moto2, mas ficou sete pontos mais longe do título.
O piloto português, que nunca tinha rodado no circuito Twin Ring, de Motegi, com piso seco na categoria intermédia do Mundial de velocidade, sentiu algumas dificuldades com a elevada temperatura do asfalto, terminando a 11,998s do vencedor, o francês Fabio Quartararo (Speed Up).
No entanto, perdeu mais sete pontos para o líder do campeonato, o italiano Francesco Bagnaia (Kalex), que cortou a meta na segunda posição.
"Voltei a fazer uma excelente corrida. Depois do ‘warm-up' [aquecimento] acreditei que podia ter um ritmo mais elevado, mas tive de lutar muito com a mota durante todas as voltas para conseguir sair das curvas com aderência. Felizmente não tive muitas batalhas durante a corrida e foi este o resultado possível", explicou o piloto de Almada, resignado com o resultado.
"Este é o preço a pagar por andar aqui com uma moto nova. Estou feliz por ainda estar na luta pelo campeonato, mas temos de nos concentrar em vencer corridas e tirar o máximo partido daquilo que temos", apontou.
O campeonato segue agora para a Austrália, um circuito onde o português já venceu em 2017 e 2015 (então nas Moto3).
"Vamos bastante motivados. Vêm aí circuitos onde historicamente somos fortes, o que nos dá muito ânimo para encarar as últimas três provas do campeonato", concluiu Miguel Oliveira.
O piloto está agora a 35 pontos do primeiro lugar, quando falta disputar três provas, na Austrália, na Malásia e em Valência, três circuitos onde o português venceu no ano passado.
Contudo, somar três vitórias nestas provas não chega para ser campeão se Francesco Bagnaia não for pelo menos terceiro em duas e quarto na restante.
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