A pista da Costilha, em Lousada, onde hoje se disputa a última classificativa do dia do Rali de Portugal, contará apenas com 2.000 espetadores, cerca de 20% do habitual.

"Vamos ter cerca de 2.000 pessoas, mas tem de ser. E ainda bem que é assim”, disse à Lusa o presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, explicando que é a maneira de a organização demonstrar que “sabe fazer as coisas” e que as pessoas “respeitam” as decisões.

O dirigente falava em Lousada, antes do início da superespecial da pista da Costilha, cuja bancada apresenta este ano um aspeto diferente, sem a moldura humana que habitualmente acorre à prova.

O acesso ao circuito só se fazia, logo à entrada, após medição da temperatura e a obrigatoriedade de desinfeção das mãos.

"Infelizmente, pelas restrições, vamos ter menos gente, mas para o ano vamos ter cá o dobro das pessoas que estiveram em 2019", acrescentou Carlos Barbosa.

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Lousada, Pedro Machado, disse à Lusa que a única diferença na organização da prova este ano foi "ter de dar cumprimento àquilo que foi a determinação da DGS, que limitou a 20% a capacidade normal do circuito".

"Tivemos de organizar o público nas bancadas, que estão setorizadas. Acho que vamos ter aqui um bom espetáculo, como é costume", acrescentou.

Apesar da satisfação, o autarca admitiu que a prova "não terá o mesmo brilho".

"É diferente quando aquela bancada está a abarrotar, mas é o possível. É melhor isto do que termos o rali sem público", reforçou.

Pedro Machado considerou que este rali “vai ficar na história por ser um dos ralis mais bem organizados, em que o público corresponde de forma fantástica".