Ao ensaio de Thomas Ramos, logo no primeiro minuto, Thibaut Flament (25, 56), Charles Ollivon (40, 59) e Damian Penaud (71, 74) somaram um ‘bis’ cada um, para impor aos ingleses a maior derrota caseira da sua história e ‘baralhar’ as contas do torneio, onde, ainda assim, só os irlandeses dependem apenas de si para conquistar o troféu.

Mas mesmo que vençam a Escócia com ponto de bónus, no domingo, continuam obrigados a pontuar na última jornada, quando receberem a Inglaterra, a não ser que os ‘bleus’ não consigam nesse dia, em Paris, somar os cinco pontos frente ao País de Gales.

Ainda por cima, o expressivo triunfo dos franceses em Twickenham, o primeiro nos últimos 18 anos, relançou-os no primeiro critério de desempate, a diferença de pontos marcados e sofridos, onde têm agora um saldo positivo de 46, menos cinco apenas do que a Irlanda.

E se os escoceses vencerem os irlandeses com ponto de bónus, no domingo, e os líderes do ranking mundial não conseguirem qualquer ponto, as três seleções entram mesmo todas com 15 pontos na última jornada, onde jogam em casa frente a adversários que já têm as contas ‘fechadas’.

No outro encontro de hoje, em Roma, o País de Gales venceu a Itália por 29-17, o primeiro triunfo no torneio em 2023, e dissipou todas as dúvidas sobre a ‘colher de pau’ deste ano, que fica na posse dos transalpinos pela oitava vez consecutiva.

No próximo ‘super sábado’, em 18 de março, a Escócia recebe a Itália, a França defronta o País de Gales, em Paris, e a Irlanda é a última das três candidatas a entrar em campo, para enfrentar a Inglaterra, em Dublin.

Com o Escócia-Irlanda, da quarta jornada, ainda por disputar, a Irlanda lidera com 15 pontos, os mesmos que a França, seguidas de Escócia (10), Inglaterra (10), País de Gales (5) e Itália (1).