O tenista espanhol Albert Montanes, o único campeão do quadro masculino presente na 25.ª edição do Portugal Open, qualificou-se hoje para a segunda ronda do torneio.
Montantes, “improvável” campeão das edições de 2009 e 2010, a última numa final com o português Frederico Gil, estreou-se no torneio de 2014 com um triunfo sobre o compatriota Roberto Carballes Baena, um jogador “repescado” da qualificação.
O atual número 57 do Mundo venceu Baena - que substituiu no quadro principal o desistente colombiano Santiago Giraldo - em dois “sets”, pelos parciais de 7-6 (7-4) e 6-3, em 1:38 horas.
Na segunda eliminatória, Montanes vai cruzar-se com o também espanhol Marcel Granollers, que “saltou” diretamente para a segunda ronda por figurar no grupo dos quatro mais cotados do quadro (terceiro).
O confronto entre os dois espanhóis vai ser vir de “tira teimas” aos atuais números dos frente a frente, que registam um empate 2-2 em vitórias.
Granollers venceu o encontro mais recente, disputado na primeira ronda do torneio do Dubai de 2013, mas Montanes tem vantagem nos confrontos diretos em terra batida, a superfície do Portugal Open.
O bicampeão do torneio português venceu na primeira ronda da edição de 2008 de Barcelona e, um ano depois, na segunda eliminatória de Bucareste.
Como melhor resultado este ano, Montanes tem a presença nos quartos de final de São Paulo, num total de nove torneios já disputados, enquanto Granollers apresenta como melhores “credenciais” desta época a final em Casablanca, Marrocos, e as meias-finais de Chennai, Índia.
Ao longo da carreira, Montanes já conquistou seis títulos, em nove finais disputadas, enquanto Granollers levantou quatro troféus num total de sete encontros decisivos.
Em 24 edições já concluídas, o Portugal Open, ex-Estoril Open, consagrou cinco bicampeões, mas apenas três de forma consecutiva: Montanes, o argentino Juan Martin del Potro, em 2011 e 2012, e o austríaco Thomas Muster, em 1995 e 1996.
Foram também duas vezes campeões em Portugal o espanhol Carlos Costa, em 1992 e 1994, e o argentino David Nalbandian, em 2002 e 2006.
Comentários